Com Hissa Abrahão o PDT corre o risco de desaparecer do Amazonas

Adjuto Afonso e Hissa Abrahão: a briga agora é para saber quem vai fechar a porta do PDT no Amazonas - foto: montagem

O pífio resultado das eleições municipais do PDT no Amazonas agora em 2020 coloca o presidente do partido em xeque-mate e abre uma porta sinistra para a entrada do deputado estadual Adjuto Afonso no comando da legenda no Estado.


O PDT não conseguiu eleger nenhum vereador para a Câmara de Manaus e só fez um prefeito no município de Jutaí, que está a 749.66 km de distância de Manaus em linha reta e 1,011 km por estrada.

O prefeito eleito nesse município, Pedro Macário Barboza (o Pedrinho) obteve 6.517 votos de uma população de pouco mais de 17 mil habitantes. É esse o legado a ser deixado pelo atual presidente do PDT, Hissa Abrahão para o próximo dirigente da legenda.

Pode ficar pior

Essa é a preocupação do dirigente da executiva, Paulo Onofre. Ele acredita que, o que está ruim pode ficar ainda pior, se o deputado Adjuto Afonso usar esse argumento para assumir a presidência do partido.

Onofre diz que a tendência é o PDT desaparecer do Amazonas em menos de dois pleitos. Mas, não pretende deixar o caos bater à porta da legenda que ele vem defendendo desde o seu fundador Leonel Brizola.

“Pode até entrar outro presidente no PDT do Amazonas mas, de certeza, não é o Adjuto Afonso. Ainda mais porque eu abri processo contra ele por calúnia, injúria, difamação e agressão, na direção nacional do partido e na polícia”, destaca Onofre.

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