Comitiva brasileira conhece eficiência do setor hidroportuário da Holanda

Brasileiros conhece sistema portuário da Holanda/Foto: Divulgação

Uma comitiva brasileira de entidades e órgãos governamentais, que atuam na navegação na Região Norte, participou de intercâmbio na Holanda, país que tem um dos mais avançados e desenvolvidos sistema hidroportuário do mundo. A integração de modais e eficiência da logística holandesa são as principais referências que o Brasil precisa adotar, na avaliação do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma).
Na última semana, lideranças sindicais da navegação, empreendedores e pesquisadores participaram do Programa Multi e Transporte Synchro Modal, que é uma iniciativa da parceria dos governos do Brasil e da Holanda. O Sindarma e o Sindarpa estão entre as entidades convidadas pela Agência Nacional de Transportes Aquiaviários (Antaq) e Ministério dos Transportes para participar do intercâmbio.


Segundo Dodó Carvalho, presidente do Sindarma, o objetivo da visita à Holanda foi conhecer o sistema de logística do país, principalmente o transporte hidroviário. “A Holanda tem um transporte hidroviário avançado feito com muita eficiência nos rios. Há uma multimodalidade com a integração do transporte fluvial, rodoviário e ferroviário. Para nós da navegação, que atua na Região Norte, é importante conhecer como eles fazem esse transporte hidroviário eficiente e promover melhorias no setor brasileiro”, destacou.

A comitiva brasileira, composta por 22 pessoas, durante cinco dias conheceu detalhadamente o sistema de transporte hidroviário e a operação portuária holandesa. A programação incluiu reunião no Ministério dos Transportes da Holanda, visita ao Porto de Rotterdam considerado um dos mais importantes da Europa, ao Porto de Amsterdam e um porto de navegação de interior na cidade Venlo (situada na fronteira da Holanda com a Alemanha).

“Em Venlo visualizamos bem o que navegação de interior integrada com o ferroviário e rodoviário. Dependendo da distância e da urgência da chegada da carga segue para navegação ou para ferroviário ou rodoviário. Foi um trabalho intenso, mas será recompensador porque trazemos muitas informações para subsidiar nosso planejamento”, comentou Dodó Carvalho.

O presidente do Sindarma avalia que várias tecnologias e parâmetros do setor hidropurtuário holandês podem ser incorporados nos estados na navegação da Região Norte do Brasil. Dentre elas as embarcações mais modernas e a infraestrutura portuária.

“Existe a particularidade de ter rios com volume de água muito elevado, mas o que carecemos e traria a eficiência é a movimentação portuária. A Holanda tem um sistema operação portuária eficiente, isso traz uma dinâmica expressiva para o transporte hidroviário. Sabemos que várias alternativas desse modelo da Holanda podem ser copiadas. Essa eficiência holandesa é resultado também do fomento promovido na educação, pois o país investe na formação desde fase inicial de estudos”, enfatizou o presidente do Sindarma.

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