Em função do crescimento em larga escala do mercado de moedas digitais, tendo como protagonista o Bitcoin, atualmente existem vários dispositivos para investir em criptomoedas.
Embora possa parecer complicado, principalmente por não ser um tema acessível a todas as classes sociais, de acordo com profissionais do ramo, investir em bitcoin é mais simples do que parece.
Afinal, o que é o Bitcoin?
O Bitcoin consiste em uma criptomoeda desenvolvida de forma independente do sistema financeiro tradicional.
As moedas digitais funcionam em uma cadeia de blocos descentralizada que se chama Blockchain, espaço onde os próprios usuários têm autonomia para comercializar o dinheiro, contribuindo para a valorização do ativo.
Como investir em Bitcoin?
Como estamos falando de um mercado com alto nível de descentralização, existem intermediários que ajudam a facilitar o processo de compra e venda de bitcoin.
Os profissionais e empresas que atuam no setor são conhecidos como “exchanges”, ou corretores de bitcoin. Eles atuam de uma forma similar às corretoras de bitcoin do mercado tradicional, porém, não existe um órgão centralizador que fiscalize suas respectivas atividades.
Entretanto, os especialistas do ramo alertam que, como existem profissionais que trabalham de maneira diferente, é importante estar atento aos riscos de confiabilidade em cada um deles.
Por exemplo, alguns já receberam advertências dos órgãos brasileiros por condutas inadequadas, fato que compromete a credibilidade do profissional.
Neste contexto, é importante avaliar a credibilidade da corretora, para evitar problemas inclusive com fraudes e outras práticas ilícitas.
Qual o valor mínimo para investir em Bitcoin?
De uma forma geral, as plataformas permitem começar a investir em Bitcoin com pouco dinheiro. Considerando as taxas praticadas para depósito, é possível começar a trabalhar com aportes na casa de R$ 10,00. Para começar, é necessário ter uma conta em um intermediário do mercado de moedas digitais.
Afinal, vale a pena investir em Bitcoin?
Embora estejamos vivendo um momento mais tranquilo em relação a pandemia, o ano de 2022 tem sido marcado por constantes oscilações e incertezas no mercado cripto.
Essa instabilidade ocorre em função de vários acontecimentos que geram impactos econômicos como a guerra da Ucrânia, o aumento da inflação no Brasil e até o fracasso de um dos um dos principais projetos do setor até então, a Terra (LUNA).
Em meio a este cenário negativo, o Bitcoin obteve a sua mais baixa performance em meados de junho, atingindo um patamar global de US$ 17.708 na cotação global da moeda.
Além disso, em um intervalo de um mês, as moedas digitais apresentaram nove semanas de retração, fato que não ocorria desde 2014. Em meio a tantas informações negativas, os investidores se sentem inseguros em investir nas moedas digitais.
Caso você esteja imerso a essa realidade, de acordo com os especialistas, o melhor é aderir a um planejamento prévio adequado às suas necessidades, considerando vários aspectos como a oscilação das moedas digitais e as características de cada criptoativo.
