As obras de construção de uma estátua do Cristo Redentor foram paralisadas em Humaitá (a 580 quilômetros de Manaus). Os trabalhos tinham o custo de R$ 302 mil aos cofres púbicos.
“Humaitá tem saúde precária, educação aquém do que legalmente se espera e saneamento básico totalmente precário. Gastar esse valor na construção de um monumento é aviltante aos princípios basilares do direito “, argumentam os Promotores de Justiça Caio Barros (1ª PJH) e Rodrigo Nicoletti (2ª PJH) na ação.
A obra foi licitada em 2019, pelo Procedimento Administrativo Licitatório nº 1029, e começou a ser executada há poucos dias. O eventual descumprimento da decisão será punido com multa diária no valor de R$ 50 mil), além de implicações penais. “Sua paralisação neste momento evitará gastos e pagamentos para a empresa responsável pela construção da obra”, alegaram os Promotores.
