Corpo de Dança do AM faz ensaio aberto do espetáculo Arquitetura do Corpo 

Foto: Divulgação

De autoria do coreógrafo carioca Josias Galindo, coreografia traz uma reflexão sensível sobre a roupa como algo que esconde o que há por trás das pessoas.


“É assustador o corpo nu porque ele está por toda parte. O mais apavorante é que ele está aqui, morando debaixo de nossas próprias roupas”. Baseado nas palavras da escritora mineira Aline Valek, o Corpo de Dança do Amazonas apresenta nesta sexta-feira (25), a partir das 19h, um ensaio aberto do espetáculo Arquitetura do Corpo, com estreia no mês de setembro. O evento, com entrada franca, é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.

Foto: Divulgação

Concebido por Josias Galindo, que também assina a coreografia e a trilha sonora, o espetáculo traz um questionamento recheado de sensibilidade sobre o corpo, identidade, morfologia, volume, cor e roupa que veste ou cobre o todo que é o corpo. ”A roupa que nos cobre pode transmitir imagens errôneas, criar confusões, deturpar realidades. É um classificador social”, explica Galindo, falando sobre a concepção da obra.

Com produção do Casarão de Ideias, o espetáculo tem duração aproximada de 50 minutos. A iluminação fica a cargo de Dyego Monnzaho, e Branco Souza e Maria Martins assinam o figurino. O desenho sonoro é de Marcos Tubarão, e na assistência de coreografia, Adriana Góes e André Duarte. A direção artística é de Getúlio Lima.

Josias Galindo – Nascido na cidade do Rio de Janeiro, Josias Torres Galindo é coreógrafo, e iniciou no teatro experimental com autores brasileiros e portugueses. Estudou Formação Clássica em Dança com Vilner David e Tatiana Leskova, no Conservatório Nacional do Rio de Janeiro. Foi bailarino do Teatro Municipal de Niterói e do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de solista no Ballet der Stadtishen Buhnen Hagen, na Alemanha. Em 1990, mudou-se para Nantes, na França, onde criou a Compagnie Galindo, sua companhia de dança.

Corpo de Dança do Amazonas – Criado em 1998 para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas, o CDA tem a missão de contribuir e proporcionar o enriquecimento no plano da difusão cultural, com uma programação que visa a formação de um público crítico, contém um repertório diverso, abrangendo os múltiplos aspectos da dança contemporânea brasileira. Para isso, tem realizado criações com a colaboração de artistas convidados do Brasil e exterior.

 

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