Corrida da Mulher reunirá mais de três mil homenageadas amanhã

A Corrida da Mulher, a homenagem a elas/Foto: Antonio Lima

A Corrida da Mulher, a homenagem a elas/Foto: Antonio Lima


Diariamente, as mulheres correm de um lado para outro: para levar o filho à escola, para não deixar o almoço do marido atrasar, para pagar as contas antes do banco fechar. Mas, amanhã, sábado (08), a mulherada poderá ter a única sensação de correr por si, sem cobrança de tempo ou desempenho, com a 4ª edição da Corrida da Mulher.

 

O evento, a cargo da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), terá largada às 17h00, na Ponta Negra, e deve reunir mais de três mil participantes na data mais charmosa do ano.

“A corrida tem que ser algo prazeroso. Sem pretensões e obrigações. E a Corrida da Mulher é assim. Por isso, tem um significado especial. Ela consegue dar liberdade para a gente brincar, se divertir e ao mesmo tempo praticar um esporte maravilhoso. É uma emoção poder comemorar meu dia assim e eu não poderia perder esta festa”, afirmou a advogada Polyana Vieira, que vai participar pela segunda vez consecutiva do evento.

Ainda segundo Poly- como é conhecida entre os amigos – a corrida foi uma modalidade descoberta há pouco tempo, menos de um ano. Entretanto, já se tornou essencial para ela. Tanto é, que a advogada faz parte do grupo “Pró Saúde”, que diariamente percorre a Ponta Negra.

“Eu descobri a corrida depois que comecei a fazer o funcional. Mas, o funcional, eu faço com aquele compromisso de manter peso, já que emagreci bastante do ano passado para cá. Enquanto que a corrida foi um complemento e uma grata surpresa, pois não me cobro em relação ao percurso. Faço no meu tempo e consigo extrair a partir daí o melhor do esporte, como a recuperação da minha autoestima e a disposição”, revelou Poly.

 “Tia Bada” em ação

Pioneira no atletismo do Amazonas na década de 70, Marivalda Maquiné sempre foi acostumada em estar no pódio das principais competições.  Aos 70 anos, “tia Bada” esta confirmada na quarta Corrida da Mulher, mas afirma que desta vez ser a primeira a cruzar a linha de chegada não será o foco principal.

“Na Corrida da Mulher não há categorias e nem discriminação de idade. Ou seja, todas estão ali com o objetivo de participar e ultrapassar seus limites, pois nem todas as participantes são corredoras profissionais. Então, conseguir percorrer os 5km é uma vitória, uma sensação maravilhosa”, disse a professora.

Além de desfrutar da corrida, tia Bada conta que ainda pretende usufruir também de todos os servidos oferecidos pelo evento, como salão de beleza, aula de body jump, barracas de massagem corporal, barracas com frutas e pontos de hidratação.

“Quero sair de lá mais bonita (risos)”, disse a responsável por implantar a primeira turma de atletismo feminino, em 1978, na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas, atual IFAM.

 

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