Covid-19: Fieam e Simmem doam 20 máquinas de costura ao sistema prisional do AM

Federação das Indústrias e sindicatos doam 20 máquinas de costura para produção de itens de proteção ao coronavírus - foto: arquivo/divulgação

A Federação das Indústrias (FIEAM), em parceria com os sindicatos das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (Simmem) e de Bebidas em Geral do Amazonas, doou à Secretaria de Administração Penitenciária 20 máquinas de costura para a produção de itens de proteção ao coronavírus.


Os equipamentos serão utilizados por internos do sistema prisional de Manaus para a confecção de máscaras, aventais e jalecos, itens essenciais para profissionais de saúde e de segurança pública do estado. Com as novas máquinas de costura, a produção dos internos deve passar de 1.500 para 10 mil itens por semana. Após a finalização do processo de confecção, os materiais produzidos serão esterilizados em laboratório.

O vice-presidente da FIEAM e presidente da Simmem, Nelson Azevedo, ressalta que a ação solidária é uma forma de prestar assistência a trabalhadores que têm se dedicado a salvar e preservar vidas.

“Além de nós estarmos contribuindo, doando equipamentos para a confecção de equipamentos de proteção individual, como máscaras e outras coisas que podem ser feitas com a máquina de costura, também ajudamos na parte social, fazendo uma reintegração dos presidiários na sociedade”, afirma.

Equipamentos serão utilizados por internos do sistema prisional do estado para confeccionar até 10 mil máscaras, aventais e jalecos por semana – foto: divulgação

A iniciativa é uma alternativa bem-vinda pelas autoridades públicas, que encontram dificuldades para comprar os materiais que serão produzidos pelos detentos. O Secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Marcus Vinícius Oliveira de Almeida, aponta ainda que os insumos confeccionados nas unidades prisionais vão custar mais barato que se fossem adquiridos no mercado.

“A importância disso hoje é que nós não temos máscara no mercado para comprar, além de serem muito caras. Essas máscaras [que serão produzidas] saem com um custo bastante reduzido e com a qualidade e a possibilidade de proteção tão importante quanto as que são compradas no mercado. São produtos com atestado de comprovação de garantia de eficiência”, garante.

Sobre a crise econômica que afeta as indústrias do estado, o vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, mostra otimismo com a recuperação das empresas e reforça que a entidade está à disposição para prestar assistência técnica.

“Sairemos dessa crise mais fortes e mais convictos da solidez das nossas instituições e ainda mais confiante de que a nossa Zona Franca de Manaus está contribuindo de modo decisivo para a construção de um Brasil melhor”, avalia.

“Indústria contra o coronavírus”

A FIEAM não é a única entidade ligada à indústria que tem se preocupado em amenizar os efeitos da pandemia de Covid-19 e proteger quem produz e quem consome. Por meio da campanha nacional “A indústria contra o coronavírus”, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos demais estados e do DF têm levado informação e tomado medidas para reduzir os impactos econômicos e preservar vidas. As ações de cada instituição podem ser acessadas nas redes sociais.

O SENAI, por exemplo, abriu vagas gratuitas em cursos a distância voltados à indústria 4.0, com temas ligados à tecnologia. Os cursos têm carga horária de 20 horas e estarão disponíveis até junho. Para ter acesso aos cursos e às vagas, basta acessar a plataforma Mundo SENAI (https://www.mundosenai.com.br/) e fazer um cadastro. Essa foi a alternativa encontrada pela instituição para levar educação e capacitação profissional nesse período em que milhões de brasileiros precisam ficar confinados dentro de casa.

Repórter 

Agência Rádio Mais

Artigo anteriorPolícia recupera veículo e diversos produtos roubados
Próximo artigoPM apreende cerca de 4 mil pés de maconha na zona rural do Pará

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui