Cunha é vaiado por sindicalistas ao entra e sair do CMA, em Manaus

Ao desembarcar em Manaus para cumprir uma agenda no Comando Militar da Amazônia (CMA), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a disparar críticas contra a presidente Dilma Rousseff e o Governo.


 

Após romper no mês passado com o Governo, tenta “cuspir no prato que comeu” ao liderar na Câmara Federal ás votações contra as propostas da presidência, ao mesmo tempo em que tenta se passar por “bonzinho” e buscar aliados em sua tentativa golpista contra o governo do qual já fez parte. Correndo contra o próprio tempo, Eduardo Cunha se esmera em buscar aliados para se livrar das denúncias que pesam contra ele dentro das investigações da operação Lava Jato.

 

Mas a imagem de Eduardo Cunha junto a população não é das melhores, principalmente entre os amazonenses, que o veem como um “corrupto de marca maior” que dificilmente escapará de uma punição severa e até mesmo da prisão nos próximos dia.

 

Um exemplo dessa imagem arranhada é que ao chegar em Manaus, nesta sexta-feira (07), Cunha foi sonoramente vaiado por manifestantes, sindicalistas e movimentos sociais, ao chegar ao quartel do CMA na Estrada da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Onde, também, tinham sindicalistas acusando Cunha de estar se beneficiando coma a aprovação da PEC 4.330/2014, que regulamenta a terceirização de atividades fim na administração pública indireta.

 

Durante a manifestação, Cunha foi chamado de “corrupto” e “golpista” e outros adjetivos. Ouviu sem demonstrar nenhuma reação.

 

Pesam ainda contra ele outras acusações. Uma delas é de fazer ameaças a advogada Beatriz Catta Preta, que abandonou há algumas semanas, a defesa de nove dos delatores da Operação Lava Jato.

 

Em rede nacional, a advogada insinuou que Cunha estaria por trás de intimidações sofridas por ela e sua família. Ao Jornal Nacional, Catta Preta disse ter recebido ameaças “veladas” e “cifradas” que se intensificaram depois de Julio Camargo, seu cliente, afirmar em depoimento que pagou propina de 5 milhões de dólares a Eduardo Cunha para que um contrato com navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.

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