Derrotado nas urnas pela 4ª vez, PSDB agora quer ganhar no “TAPETÃO”

Aécio não se conforma com a derrota.
Aécio não se conforma com a derrota.
Aécio não se conforma com a derrota.

Essa não deu para entender. O PSDB pede auditoria especial no sistema de votação, apuração e contagem dos votos das eleições de 2014 e, ao mesmo tempo, diz que tem “absoluta confiança de que o TSE cumpriu seu papel nas eleições 2014”.
Para dirigentes de outros partidos, essa é uma forma do PSDB querer ganhar as eleições no “tapetão”, com o argumento de que o sistema de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes e complementa dizendo, que estão querendo “tranquilizar os eleitores”.
Pergunta-se? Que eleitores precisam ser tranquilizados? A exigência da auditagem é do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), posando ao lado do candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) e todo o staff de campanha. Ou seja, querem desmerecer a vitória da presidente Dilma Rousseff e empurrar no Palácio do Planalto, na marra, um candidato que perdeu em cima das falhas e de seus próprios argumentos. Aliás, essa é a quarta derrota do PSDB para o PT em eleições presidenciais.
Aécio Neves (PSDB) é cria de um partido sem militância, concebido nos gabinetes da dissidência do PMDB.  Os seus seguidores são filhos dos gabinetes dos mais abastados, hoje subentendidos como classe média/alta, que através das redes sociais derramaram rios de veneno ácido, fétido e discriminatórios contras as classes C a Z. Mas, as classes A e B, foram induzidas à mentiras e agressões verbais nas redes sociais e agora, elas estão sendo responsabilizadas pelo pedido de recontagem dos votos.
Ora! A falta de direcionamento político nas ruas, o discurso vazio de mudança sem dizer exatamente o que gostariam de mudar, a falta de propostas para as classes dos trabalhadores, a falta de um candidato melhor que o Aécio (por falta de liderança, o PSDB lançou o menos ruim), obriga o PSDB a se reinventar para, verdadeiramente, tornar-se um partido de oposição com credibilidade.
Portanto, as argumentações da intervenção de terceiros no sistema de informatização e totalização dos votos, nas urnas, para justificar uma auditoria especial no sistema de votação, ou é “estória” de perdedor ou, só está questionando a lisura do processo junto à coordenação da justiça eleitoral e jogando para os eleitores a culpa de suas próprias falhas e derrota.


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