Campêlo reclama e cobra solução para o transporte fluvial escolar de Manacapuru

Deputados Sidney leite e Alessandra Campelo/Foto: Divulgação
Deputados Sidney leite e Alessandra Campelo/Foto: Divulgação
Deputados Sidney leite e Alessandra Campelo/Foto: Divulgação

Em defesa dos trabalhadores e estudantes, a deputada estadual Alessandra Campêlo (PCdoB), está cobrando o funcionamento imediato do sistema de transporte coletivo fluvial escolar nas comunidades ribeirinhas de Manacapuru, a 84 quilômetros de Manaus.
Para isto, a parlamentar articulou ontem, quarta-feira (25), na Assembleia Legislativa uma reunião entre os integrantes da Cooperativa de Transporte Coletivo Fluvial e Terrestre do Estado do Amazonas (Cootrafet), e os líderes do Governo na Casa, deputados Sidney Leite (PROS) e David Almeida (PSD).


“Nós estaremos vigilantes porque não permitiremos, em hipótese alguma, que qualquer estudante, criança, jovem ou adulto de Manacapuru seja transportado em um sistema de transporte que seja irregular, que não tenha o equipamento necessário, inclusive, já alertamos a Capitania dos Portos para que ela seja vigilante porque a segurança e a vida do povo de Manacapuru estão em primeiro lugar”, disse a deputada em entrevista após o encontro.

Alunos prejudicados

Segundo o presidente da entidade, Raimundo Taveira, o serviço está prejudicado porque a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) transferiu para outra associação o contrato de prestação serviços de transporte dos alunos da rede pública estadual.

“Mais de cinco mil estudantes da rede estadual de 260 comunidades de Manacapuru estão sendo prejudicados por essa medida do Governo. Pior, a outra entidade escolhida não tem capacidade técnica para transportar as crianças, tanto que essa empresa está subcontratando o mesmo serviço para a nossa cooperativa”, denunciou o presidente da Cootrafet, entidade que representa os profissionais de navegação fluvial que trabalham em 58 barcos.

Solução imediata

Alessandra destacou que o objetivo da reunir é resolver o problema urgentemente, pois o ano letivo já começou e os estudantes estão sendo obrigados a ficar em casa.

“Hoje nós estivemos aqui com a cooperativa na Assembleia e se reunimos com o líder e o vice-líder do Governo para tentar buscar uma solução amigável, política e técnica. Não é justo que se tire o serviço de uma cooperativa e se passe para uma empresa, sem sequer fazer licitação e essa empresa querer terceirizar para a própria cooperativa que antes era contratar para fazer o mesmo serviço pela metade do preço”.

Alessandra defendeu a cooperativa, justificando que os trabalhadores e estudantes não podem ser penalizados. “São pais de famílias, pequenos empresários e empreendedores cooperados que têm empréstimo no banco e fizeram isso para pode ter todo o equipamento de segurança, equipamento de rádio. É injusto que se tire agora o serviço da cooperativa e se passe para uma empresa que sequer tem a capacidade de executar”.

Próximos passos

Ficou definido que os deputados Sidney Leite (PROS) e David Almeida (PSD) vão até o governador José Melo e o secretário de Educação para resolver a questão.

Participaram do encontro os vereadores Izabel Marinho (PCdoB), Wanderley Barroso (PCdoB), Natan Nogueira (PSC), Zalém Sabóia (PSC) e Robson Nogueira (PSB).

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