Durante acareação Youssef e Costa confirmam propina a Aécio e Guerra

Youssef e Costa, frente à frente na CPI da Petrobras/Foto: Divulgação

Durante a acareação na CPI da Petrobras, na tarde de hoje, terça-feira (25), o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa confirmaram que políticos do PSDB receberam recursos desviados da Petrobras e de Furnas. Entre os beneficiados citados pelos delatores, estariam o ex-presidente nacional partido Sérgio Guerra e o senador e atual presidente da sigla, Aécio Neves (PSDB-MG).
Youssef confirmou o valor de R$ 10 milhões pagos pela empreiteira Camargo Correia ao então presidente do PSDB, Sérgio Guerra – morto em março de 2014. Costa acrescentou que foi procurado por Sérgio Guerra e pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) para tratar do pagamento, que seria destinado a “abafar” a CPI.


Em depoimento à CPI, Costa disse que o deputado intermediou o encontro com Sérgio Guerra, ocorrido em um hotel no Rio de Janeiro. “Confirmo todos os depoimentos anteriores”, disse Paulo Roberto Costa.

Aécio

O doleiro foi questionado pelo petista Jorge Solla (BA) sobre o suposto esquema de corrupção envolvendo Furnas e os tucanos de Minas Gerais, mais precisamente sobre a participação do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). “O senhor confirma que Aécio recebeu dinheiro de corrupção de Furnas?”, perguntou Solla.

“Eu confirmo por conta do que eu escutava do deputado José Janene que era meu compadre e eu era operador”, disse Youssef em referência ao o ex-deputado morto em setembro de 2010. Janene é apontado como o responsável pela indicação de Paulo Roberto Costa à direção de Abastecimento da Petrobras.

Sobre repasses ao senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), o doleiro disse que a ele coube apenas enviar o dinheiro. “Com referência ao Anastasia, eu mandei, sim, dinheiro para Belo Horizonte, mas não fui que fui entregar. Então, a mim não foi dito que era para o Anastasia. Mas quem foi lá entregar foi o Jayme [Alves de Oliveira Filho], então só ele pode dizer a quem ele entregou. Eu posso dizer que recebi um endereço, um nome, e mandei entregar. Esse nome que eu recebi, me lembro muito bem, não era o Anastasia. Tinha outro nome e tinha outro endereço”, afirmou.(O Tempo/Política)

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