
A operação Lava Jato, que investiga a corrupção na Petrobras desde março de 2014, está tomando proporções equivalentes à rotina da operação Mãos Limpas, deflagrada em Milão, na Itália, no início doa anos de 1990. São casos similares de corrupção envolvendo milionários, políticos, empresários e altas cifras para suborno, favorecimento em contratações públicas e outros favores.
Aliás, os favorecimentos ao suspeito de ser o “chefão” do esquema brasileiro ficaram bem nítidos com a nomeação dele mesmo, o Lula, para a Casa Civil, com intenção de fraudar as investigações sobre ele na Operação Lava Jato.
A temperatura em Brasília não baixa. O caldeirão permanece constantemente em ebulição. Como se não bastasse, o ministro da Justiça Eugênio Aragão mandou um recado à Polícia Federal ameaçando trocar a equipe inteira de uma investigação em caso de vazamento de informações.
Com esse aviso, o ministro mostra-se disposto a obedecer cegamente as ordens de seus superiores (leiam, Lula e Dilma), na defesa de “companheiros” aliados envolvidos no escândalo do Petrolão, vedando à sociedade o direito de saber o que está acontecendo entre as autoridades do país.
Com um detalhe que nos favorece: O juiz Sérgio Moro não recua diante das pressões, e sua bravura tem o apoio da sociedade.