Eleições 2018: faltam 10 meses, mas continua sem definição

Os críticos e analistas apostam que a eleição será polarizada entre a experiência e a juventude.

O ano de 2018 mal começou e junto com ele, a total indefinição em relação aos concorrentes das eleições para o Governo do Amazonas, que acontece daqui a 10 meses.


O que tem de certo até agora, é que não deve ser reeditada a coligação que elegeu Amazonino Mendes (PDT), em 2016. Amazonino rompeu a aliança com o prefeito Artur Neto (PSDB), que na teoria, foi um dos principais apoiadores de sua candidatura.

No entanto, comenta-se o óbvio, que se Amazonino tiver saúde e disposição ele vai enfrentar a reeleição, mas caso contrário, ele vai para o plano ‘B’, ou seja, se recolhe aos aposentos e lança seu vice, o secretário de Segurança Bôsco Saraiva, aproveitando a carona na visibilidade obtida frente à Secretaria de Segurança (SSP-AM).

Os críticos e analistas apostam que a eleição será polarizada entre a experiência e a juventude.

Candidato ou apoiador de candidato, Amazonino teria que enfrentar um candidato com perfil jovem devidamente preparado pelo prefeito Arthur Neto (PSDB). O mais indicado seria o vice-prefeito Marcos Rotta, que também não tem nada garantido a seu favor. Arthur muda de direção a cada nova chuva na capital.

Juntando-se ao formato de perfil jovem, está o ex-governador e atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALEAM) David Almeida. Ele já assumiu a candidatura para 2018. O detalhe é que David ainda está no partido de Omar Aziz (PSD), que apóia Amazonino, mas que tem seu nome sendo lembrado no resultado da Operação Custo Político do MPF e da Polícia Federal.

Até março, o presidente da ALEAM precisa arranjar uma nova legenda e mais apoios. Desde que deixou o governo, em setembro desse ano, a impressão que está dando é de que estagnou, que perdeu o foco das suas intenções.

Ainda na onda do perfil jovem resta saber se Rebecca Garcia (PP) e Marcelo Ramos (PR) terão autonomia e o sinal de seus partidos para se aventurarem e se lançarem candidatos. Mas essa decisão não depende só deles. Isto porque ainda existe a influência dos chamados “caciques” como Eduardo Braga, Omar Aziz, e Alfredo Nascimento que literalmente, mandam em seus partidos e decidem quem será candidato por eles.

Uma coisa é certa: Os críticos e analistas apostam mais uma vez, que a eleição será polarizada entre a experiência e a juventude, entre o novo e o velho. O certo é que nada está definido numa eleição que acontecerá em outubro próximo.

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