Em andanças pelos ministérios, o sindicalista Valdemir Santana busca apoio de propostas para a ZFM

Valdemir Santana e Vagner Freitas no MT, em Brasília - foto: recorte/divulgação

Diante do que foi aprovado na Reforma Tributária, na Câmara dos Deputados e da importante vitória do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, espera-se mexidas competidas em determinados pontos, entre eles, o que está sendo defendido pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana.


Valdemir está em Brasília para articulações no Ministério do Trabalho e na Presidência da República. Ele está defendendo a redução das jornadas de trabalho para 40 horas semanais, a ampliação da supervisão do Ministério do Trabalho nas empresas, para que elas obedeçam as 36 horas/semanais em torno das atividades repetitivas, no Brasil e, segundo ele, garantir a abertura de mais postos de trabalho no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Valdemir Santana esteve hoje com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e com o vice-presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas. Eles tentam encontrar uma forma de inserir na Lei uma cláusula que possa inibir os prejuízos causados ​​pelas doenças provocadas pelas atividades repetitivas nas motivadas do País, especialmente, no Amazonas.

Para o presidente sindical, tem que conversar, tem que abrir o debate e ninguém melhor do que o ministro Luiz Marinho para puxar a discussão de um assunto que vem causando graves prejuízos ao Estado, às nutridas, mas, acima de tudo, ao trabalhador. A intenção é ir ao Senado, mostrar que emendas no texto se necessárias.

As Lesões por Esforços Repetitivos (LER), doenças ocupacionais, é um dos motivos que levaram o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas querer voltar à discussão da redução da jornada de trabalho, antes de 40 horas semanais para 36 horas agora, sendo 06 horas /dia.

A outra questão apresentada por Santana é o risco iminente de redução da oferta de postos de trabalho em função da Reforma Tributária.

ZFM

A reforma tributária veio e havia, sim, um medo de todos os políticos, e entes públicos, Estado e prefeituras do Amazonas, que a Zona Franca fosse, de fato, prejudicada, e pudesse desmistificar o que de fato é a ZFM.

O Amazonas conto com apoios importantes, onde a própria Câmara criou o GT – Grupo de Trabalho, que atuou diretamente sobre a Reforma Tributária, e teve neste processo a participação de três deputados amazonenses.

Tudo isto serviu para ajudar a termos um texto pró-defensivo à ZFM, e com todo temor, o apoio decisivo veio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que apoiou o que o Amazonas defendeu – onde teve a participação de deputados e senadores.

Contudo, e mesmo embora haja muita desinformação em relação ao modelo ZFM, as indústrias vão funcionando como podem, mas com insatisfação geral de sindicalistas,  trabalhadores, empresários e muitos tiros no escuro.

“A prática não é nova, quando se trata de defesa da Zona Franca de Manaus tem muitos parlamentares e outros seres ‘extraterrestres’, que ‘não entendem nada de nada de ZFM’, mas, se pintam de técnicos especializados, falam um monte de técnicos abobrinhas e deixe o abacaxi para os sindicalistas, trabalhadores e empresários cascarem. Um dia isso vai ter que mudar”, finalizou Santana, que tem acompanhado de perto esses movimentos políticos, e tem atuado nos bastidores do Governo Lula, em contato com ministros-chaves para poder ganhar o apoio preciso para as necessidades do Amazonas.

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