Através da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), a Polícia Civil do Amazonas deflagrou, na noite de ontem (11), a operação “Mdina 2”, que, segundo o delegado Samir Freire, teve por objetivo verificar o alvará de funcionamento de bares e similares na capital, além de averiguar a licença ambiental de funcionamento de som nos estabelecimentos.
De acordo com o titular da Dema, durante os trabalhos foram identificados, em situação de irregularidade, por não obter licença ambiental, 11 bares, onde os respectivos proprietários foram autuados, em flagrante, pelo crime de poluição sonora e notificados a comparecerem no prédio da Semmas, localizado na Rua do Rubidio, bairro Vila da Prata, para regularizar a situação do estabelecimento comercial, sendo que, em 10 desses bares foram apreendidos os materiais sonoros.
Conforme o delegado Samir Freire, a ação contou com policiais civis lotados na Dema, com o apoio de fiscais da Semmas e integrantes da Força Tática da Polícia Militar. O delegado ainda ressaltou que a iniciativa visa dar continuidade à primeira edição da operação, deflagrada no último dia 7 de outubro deste ano, em distintas áreas da capital. Na ocasião, os proprietários de 12 bares foram notificados para comparecer à Semmas, a fim de obterem, junto ao órgão, as licenças pendentes para funcionamento.
“Estamos nessa parceria com a Semmas e com a Força Tática da Polícia Militar por conta de denuncias feitas por moradores próximos desses bares, a respeito da poluição sonora. Demos cumprimento a requisições feitas pelo Ministério Público do Amazonas, de que esses estabelecimentos tenham alvará de funcionamento e licença ambiental para funcionamento de som, caso contrário, seriam impedidos de reproduzir sons, especialmente em área residencial”, argumentou Samir Freire.
Magna Aragão, analista ambiental da Semmas, enfatizou a importância da parceria com a Polícia Civil “Pra nós é indispensável essa ação conjunta porque trabalhamos muito com bares e casas noturnas, com isso precisamos apreender materiais sonoros, além de conter pessoas que às vezes estão alcoolizadas, com a polícia estamos resguardados e assim podemos concluir com êxito nosso trabalho”, relatou.
