Em ano de atuação em Parintins, o programa Mais Médicos, do governo federal, em parceria com os municípios, já realizou 45 mil atendimentos nas unidades básicas de saúde das zonas urbana e rural, segundo balanço divulgado pela Prefeitura Municipal, hoje, quarta-feira (30).
De acordo com o prefeito Alexandre da Carbrás (PSD), a maior parte das unidades conta com dez profissionais, a maioria cubanos, que acompanham diabéticos, hipertensos, gestantes e atendem as demandas gerais da comunidade. “O programa Mais Médicos veio de encontro com o objetivo da administração que é ampliar a cobertura de saúde, principalmente na zona rural”, disse.
A presença do programa Mais Médicos em Parintins ampliou o acesso dos usuários ao sistema de saúde público, principalmente em áreas mais afastadas. “Conseguimos desde a chegada do programa ter esses profissionais atendendo permanentemente em comunidades polo como Mocambo, Caburi e Vila Amazônia, onde não existia a disponibilidade de médicos antes de nossa gestão”, destaca o chefe do executivo.
A médica cubana Edalys Matos conta que a experiência de atuar um ano em Parintins foi enriquecedora e que a população estava carente de assistência médica. “Nós fazemos tudo para dar o melhor atendimento aos pacientes que vem em nossas consultas. Nós nos esforçamos muito para levar o melhor trabalho tanto na cidade como no interior”, disse a médica.
A estudante de medicina Nathalia Abdo que está no município há cerca de dois meses em estágio afirmou que a experiência de acompanhar os atendimentos irá contribuir muito com a sua formação, principalmente, no aspecto da atenção básica, no tratamento de doenças e no acompanhamento de hipertensos e diabéticos. “A Edalys deixou que a gente atendesse com ela. Os médicos cubanos são atenciosos e eles analisam o paciente da cabeça aos pés”, concluiu a estudante.
Segundo o presidente da Agrovila do Mocambo, Sebastião Cazuza, a atuação dos médicos tem ajudado os moradores que tinham se deslocar até Parintins para ter atendimento. “Com atendimento rápido e com medicamentos a disposição tudo fica mais fácil. Essa é a realidade do Mocambo hoje”, disse o líder comunitário.
