Em vídeo, Lula apenas desejou “boa sorte” a Eduardo Braga

Ex-presidente Lula fala ao eleitor do Amazonas em vídeo - foto: recorte/vídeo

No próximo dia 30 de julho, a executiva estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-AM) vai se reunir para aprovar os nomes dos candidatos a deputado estadual e federal pela legenda e, os possíveis apoios a um candidato ao Senado e ao governo do Estado.


Até aí, nenhuma novidade. O problema reside na decisão tomada pelos metalúrgicos do Amazonas, na reunião ocorrida na sexta feira passada (15), quando ficou determinado pela maioria, que os Sindicatos ligados à CUT-AM só vão apoiar candidatos fora do PT, que sejam ‘humildes’, que tenham conversado com as categorias ao longos dos últimos mandatos.

Eles, os sindicalistas não aceitam imposição de nomes, ‘enfiados de cima para baixo’, sem antes terem pelo menos consultado as categorias de trabalhadores.

Apoio do Lula

A recente notícia de que Lula teria anunciado Eduardo Braga como seu candidato no Amazonas, sem consulta aos sindicatos e nem mesmo à direção do PT no Estado, foi duramente criticada pela maioria dos sindicalistas. Principalmente pela falta de consulta à maior fatia do eleitorado do Lula no Amazonas.

Eduardo Braga tenta antecipar apoio não combinado do Lula nas redes sociais – foto: recorte/recuperada

“Não tem mandatário no movimento sindical ligado ao PT. Nem no Brasil e muito menos no Amazonas”, comentou o sindicalista Franciney Mendes, com mais de 25 anos de militância.

Vídeo

Logo em seguida, ele comenta ter visto o vídeo que circulou nas redes sociais hoje (20), onde Lula fala de obras e políticas públicas realizadas no Estado durante a sua presidência e coincidentemente durante o mandato do então governador Eduardo Braga (PMDB).

Mas, em nenhum momento Lula diz que vai subir no palanque do Eduardo Braga. Ele só deseja boa sorte ao senador. “Lula só deseja sorte a ele nestas eleições, como deseja a todos os candidatos ao governo do Amazonas”, complementa Franciney.

Descontentamento

Questionado sobre a reunião dos metalúrgicos, o presidente da categoria, Valdemir Santana, disse que preferia não comentar sobre o assunto neste momento, pelo menos antes da reunião da executiva do partido dia 30 de julho.

Mas deixou escapar o seu descontentamento pelo Senador não ter chamado a categoria para conversar uma única vez em oito anos. Nem ele e nem o senador Omar Aziz (PSD).

Valdemir sugere aos “interessados no apoio do PT”, que eles observem a quantidade de votos que representam as categorias sindicais no Amazonas.

Garante ainda, que vai respeitar o que ficar aprovado pela executiva estadual do PT, mas lembra que a maioria formada por forças dentro do partido é quem decide os caminhos a trilhar, nunca o contrário.

Ou seja, quem tiver a maioria pode até rejeitar os nomes impostos pela nacional. Não existe articulação com quem se distanciou dos movimentos trabalhistas e da militância no estado. É o que vem sendo falado e escrito nas bases do partido.

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