Emendas de petista garantem vagas na UEA aos trabalhadores do DI

Deputado José Ricardo (PT), na UEA

Deputado José Ricardo (PT), na UEA


Duas emendas ao projeto de lei nº 377/2013, de autoria do Executivo Estadual, alterando a lei nº 2.894/2004, que dispõe sobre os critérios de vagas para a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), protocoladas hoje (10), na ALEAM, pelo deputado estadual José Ricardo, estabelece que 5% das vagas da universidade sejam destinadas aos trabalhadores do Distrito Industrial de Manaus. Segundo a proposta, a principal fonte de recursos da instituição, é oriunda das contribuições para ensino superior vindas do complexo industrial.

“Temos cerca de 120 mil trabalhadores diretos no Distrito Industrial e centenas indiretos, então levando em consideração que o Distrito é a maior fonte de arrecadação de recurso para o Amazonas, é justo que haja uma regra que os favoreça no processo de vestibular da Universidade do Estado do Amazonas. Essa é uma reivindicação dos próprios trabalhadores feita por meio do sindicato e é uma emenda que estabelece critérios semelhantes aos que já existem na Lei em vigor, em relação a vagas para pessoas do interior, de outros estados”, disse.

Para 2014, a Lei Orçamentária Anual (LOA), destina à UEA cerca de R$250 milhões, valor originado de uma dessas fontes de contribuição – o Fundo de Fomento ao Turismo, Infra-Estrutura, Serviço e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas (FTI). A previsão do FTI para o próximo ano é de aproximadamente R$-790 milhões.

Graduados em Direito no interior – A outra emenda estende aos graduandos no curso de direito a permanência obrigatória de um ano no interior do Estado após término da graduação, assim como está previsto no referido projeto de lei aos cursos de medicina, odontologia e enfermagem. Conforme a proposta do governo estadual, os graduados em medicina, odontologia e enfermagem receberão uma bolsa do ‘Programa de Melhoria na Atenção à Saúde’ que será criado pelo Poder Executivo.

José Ricardo apresentará ainda, indicações ao Governo do Estado sugerindo que os municípios mais pobres e com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tenham prioridade no recebimento dos graduados. Além da indicação propondo que os graduados em direito estejam vinculados a Defensoria Pública do Estado (DPE) devido a carência desse serviço no interior.  

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