Empresa atrasa salários, 13º e dificulta festas de Natal e de Ano Novo dos seus funcionários

Continua os atrasos de pagamentos de salários do pessoal das cozinhas no Amazonas- foto: divulgação/Sinterc-AM

Próximo de 180 trabalhadores das cozinhas administradas pela empresa, AC Gestão Empresarial, não sabem se terão pelo menos ‘arroz com feijão’ à mesa, nas comemorações do Natal e do Ano Novo de 2023.


É que a empresa AC Gestão Empresarial, que é contratada pelo governo do Estado para atender inúmeras secretarias do Governo do Amazonas, não paga os salários dos seus funcionários a mais de três meses e, muito menos o 13º salário. A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Cozinhas Industriais do Amazonas (Sinterc-AM), Valdemi Santos.

Valdemi disse que o pessoal das cozinhas, como os copeiros, serviços gerais, ASG, cozinheiros, motoristas, administrativos, todos pediram ajuda do Sindicato, denunciando o atraso de três meses dos seus salários e a falta de respeito da empresa AC Gestão Empresarial com eles e com as Leis do Trabalho.

O que é pior, a primeira parcela do 13º Salário, que deveria ter sido paga no início de Novembro, até o final do expediente de hoje (04), os donos da empresa não deram nem satisfação.

Em conversa com diretores e amigos, Valdemir Santos fala da preocupação com os salários dos trabalhadores das cozinhas – foto: perfil

Dinheiro no bolso dos donos da empresa

O presidente do Sinterc-Amazonas, disse que tem informação de que o Governo do Amazonas está cumprido regularmente os repasses mensais para a AC Gestão Empresarial. “O problema são os donos, que parece, estão tentando ficar com o dinheiro dos salários dos funcionários”, acentua.

Santos disse ainda, que a AC Gestão Empresarial tem contrato firmado com várias secretarias do governo. Eles estão no Comando Geral da Polícia Militar, na Associação de Capacitação, Emprego e Renda para Pessoas com Deficiência do Amazonas(Acerpam), na administração do Porto de Manaus, na Rodoviária e em diversos  setores do governo. “Não é por falta de dinheiro que eles não pagam os salários dos seus funcionários”, aponta.

Se continuar as irregularidades, O Sinterc pode solicitar uma reunião com representantes da Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE) e, a empresa responsável pelos salários atrasados.

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