Empresa de ônibus São Pedro aluga ‘casa de forró’ para fazer a sua garagem

Casa de Forró vai virar garagem da São Pedro - foto: Gabriel Guimarães

A empresa de transportes urbanos, São Pedro, alugou as instalações abandonadas da Companhia do Forró, no Tarumã, para levar trabalhadores, ônibus e toda sua estrutura para o local, que hoje se encontra isolado e de difícil acesso, além de bastante perigoso para os trabalhadores.


Para o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Josenildo Mossoró, o momento é muito delicado. Ele esteve no local e disse que o terreno está abandonado, no meio do matagal e que os trabalhadores vão ter complicações para entrar e sair da casa de forró. “Se eles quiserem se instalar no local, vão ter que dar condições aos trabalhadores. Vamos sentar com a direção da empresa para tomar uma decisão”, avisou.

Josenildo Mossoró esteve no local e ficou impressionado com a decisão sem cabimento da São Pedro – foto: Gabriel Guimarães

“É um absurdo, querer alugar uma casa de forró para fazer uma garagem. No local já funcionou o antigo Cabana, Riacho Ecológico e mais recente a Companhia do Forró, que não tem condições nenhuma para ser garagem de ônibus. Com certeza vão assaltar os cobradores” aponta o presidente dos Rodoviários, Givancir Oliveira.

Garagem em local que parece casa-mal-assombrada – foto: Gabriel Guimarães

Prefeito

Os Rodoviários tem aplaudido a decisão do prefeito David Almeida pelo esforço para ‘arrumar o sistema’, mas afirmam também, que empresários mal intencionados estão querendo tumultuar para se beneficiar da ‘bagunça’ que eles mesmos vêm criando.

O diretor social dos Rodoviários, Josildo de Oliveira, vê a decisão da São Pedro de montar uma garagem ‘no fim do mundo’ como tentativa de golpe. “Eles levam os trabalhadores para um local distante, de difícil acesso, quase um varadouro para depois decretarem a falência, mas os Rodoviários estão espertos com essas manobras”, afirmou.

Expulsão

A São Pedro não tem garagem, a empresa foi ‘expulsa’ do local onde funcionava de forma precária, mas funcionava, no bairro da Redenção. Agora querem levar os trabalhadores para o matagal, sem dar as mínimas condições de deslocamento e de segurança.

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