
As constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica em Anori (a 200 quilômetros de Manaus) resultaram em uma punição para as empresas responsáveis pelo serviço. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ajuizou Ação Civil Pública (ACP), por meio da Promotora de Justiça Márcia Cristina de Lima Oliveira, contra as empresas Amazonas Geração e Transmissão de Energia S/A – Amazonas GT.
As interrupções no fornecimento de energia elétrica no município são frequentes, o que na maioria das vezes acontece sem qualquer tipo de comunicação prévia à população. Ao longo desse ano, várias interrupções foram registradas, principalmente nos meses de abril, maio, julho, agosto e até a primeira quinzena de setembro, meses em que as temperaturas estão mais elevadas devido ao “verão amazônico”.
O representante da empresa da Amazonas Energia alegou ao MP que a população de Anori foi avisada da necessidade da interrupção da energia, e que só houve a comunicação à população via rádio. Mas, de qualquer forma, o comunicado às rádios não trouxe as informações básicas para que os consumidores pudessem se preparar, e nem horários de racionamento e de retorno, tempo de interrupção, áreas da cidade atingidas etc.