Entidades se unem para combate à pirataria nos rios do AM

Foto: Recorte

Os constantes ataques de piratas nos rios e portos locais motivaram entidades a criarem estratégias para combater os atos ilegais. A adoção de ações conjuntas para estimular os órgãos públicos de segurança a implantar medidas efetivas para assegurar a vida dos trabalhadores fluviais foi uma das principais iniciativas acordadas na reunião promovida pelo Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma), com os representantes dos sindicatos dos Fluviais da Seção de Convés (Sindflu) e dos Trabalhadores Aquaviários (Sintraqua), em Manaus.


O vice-presidente do Sindarma, Madson Nóbrega, destacou no encontro, a necessidade urgente de reforçar a presença policial nos rios e também nas áreas dos terminais portuários do Amazonas para evitar que se repita no estado a tragédia que aconteceu na última terça-feira (23), quando o tripulante de uma transportadora de Manaus foi assassinado por piratas enquanto a balsa em que trabalhava estava atracada em um terminal de Porto Velho (RO).

Entre as propostas apresentadas no encontro, por sugestão do Sindarma foi acordada a elaboração de um documento único aprovado pelas três entidades, a ser entregue aos órgãos públicos, no qual apontam as áreas de maior risco e medidas emergenciais para coibir os ataques e ameaças. Os representantes dos sindicatos também pretendem promover reuniões com o Poder Público para acompanhar o avanço das atividades.

“Quando uma pessoa anda na rua em Manaus e observa uma moto com duas pessoas se aproximando, logo fica em alerta porque pode ser um assalto. Nos rios e portos do Amazonas, quando um tripulante na balsa avista uma voadeira com mais de duas pessoas a bordo em sua direção, ele tem certeza”, alertou o presidente do Sintraqua, Miguel Lúcio Silva dos Santos.

“Vamos unir forças para encontrar soluções conjuntas para esta situação que afeta toda a sociedade. Em diversas ocasiões, o Sindarma já comunicou às autoridades que além dos riscos à segurança de milhares de trabalhadores, há risco de acidente ambiental caso uma balsa seja atingida por tiros e também de desabastecimento em algumas regiões, uma vez que há rotas que são muito perigosas e há dificuldade de contratar tripulantes”, acrescentou Nóbrega.

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