Especializada prende casal acusado por estupro de adolescente com deficiência

Delegada Juliana Tuma, da Depca/Foto: Vitor Souza
Delegada Juliana Tuma, da Depca/Foto: Vitor Souza
                                       Delegada Juliana Tuma, da Depca/Foto: Vitor Souza

A delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Juliana Tuma, realizou a prisão do autônomo Rogério Correa de Lima, de 32 anos, e de uma mulher de 35 anos, denunciados pelo estupro de uma adolescente de 14 anos, deficiente intelectual e visual, além de ser filha da acusada.
As prisões dos infratores ocorreram ontem (12), em lugares distintos da capital em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido no dia 8 de julho deste ano, pelo juiz Genesino Braga Neto da Vara Especializada em Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, representado pela Depca.


A mulher foi presa por volta de 11h da manhã desta terça-feira, dia 12, na casa de um irmão onde ela morava, situada no núcleo oito, do bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. Rogério foi preso em via pública, por volta de 11h40, no bairro Alvorada, zona centro-oeste da cidade, pelos policiais civis da Depca. Ele foi interceptado no momento em que seguia para fazer serviços de instalação de internet.

De acordo com a delegada titular da Depca, Juliana Tuma, os estupros ocorreram no mês de abril, na casa do autor do crime, bairro Nova Cidade, quarta etapa do Conjunto Cidadão, zona norte da capital. A mãe dopava a garota com remédios para o infrator consumir o ato. Foi constatada conjunção carnal pelo laudo do Instituto médico Legal (IML).

Segundo a delegada, uma mãe de aluno, na escola onde a menina estuda, viu a mãe da garota com o WhatsApp aberto em bate papo com o namorado mostrando fotos ilícitas da filha dela e fez a denúncia para a professora que levou o caso para a Secretaria Municipal de Educação (Semed). “Os dois responderão pelo crime de estupro de vulnerável e poderão ser condenados a 15 anos de prisão”, afirmou Juliana.

Ainda de acordo com a autoridade policial, a investigação teve início no dia 8 de junho deste ano. Através das conversas encontradas no celular do casal, que está junto desde o mês de março, foi constatado que a mãe ofereceu a virgindade da filha e que o namorado dela solicitou fotos da garota ilícitas da menina. A adolescente foi estuprada três vezes e duas delas dopada com remédios. Em depoimento, a mãe disse que queria satisfazer o namorado e confessou tudo, inclusive que dopou a filha dela.

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