Estudo registra redução de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no AM

Redução de doenças provocada pelo Aedes Aegypti/Foto: Arquivo

A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) divulgou ontem, quarta-feira (10), um Boletim Epidemiológico de Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Amazonas, com análise realizada no primeiro trimestre de janeiro a março de 2016/2017.
Os dados demonstram a diminuição das notificações nas três doenças com o destaque para o zika vírus, que registrou uma redução de 86, 5%, com a notificação de 2.777 casos em 2016 contra 374 casos de 2017 no mesmo período; seguido pela redução de 62% por febre chikungunya, que notificou no ano passado 316 casos contra 196 casos este ano; e uma expressiva redução de dengue​, com 55,6%, com o registro em 2016 de 6.885 casos contra 3.720 casos de 2017.


Redução de doenças provocada pelo Aedes Aegypti/Foto: Arquivo

O diretor-presidente da FVS-AM, Bernardino Albuquerque, atribui a redução dos casos principalmente ​ao aumento de casos vivenciado em 2016 e também ​às intensificações das ações de controle durante o período chuvoso. “Observamos que quando ocorre ​um número expressivo de casos em um ano, a tendência é de registro de menor número de casos no ano seguinte, porém as intensificações das ações de controle vetorial nesta fase permitem que no próximo período sazonal não haja uma explosão de casos”, explica.

Gestantes – Albuquerque salienta que, em relação aos casos em gestantes com suspeita de infecção por zika vírus, a redução foi de 93,7%. “O monitoramento dos casos em gestantes registrou 1.284 casos no primeiro trimestre de 2016, e, no mesmo período de 2017, foram notificados 83 casos. Reforçamos ainda que todas as unidades de saúde públicas que prestam serviço de pré-natal estão disponibilizando repelentes para grávidas de baixa renda na capital e no interior”, diz.

A FVS-AM reforça que a medida mais eficaz de combate ao mosquito é a eliminação de locais que podem armazenar água, uma vez que, ​em média, ​o ciclo de vida do vetor desde a fase de larva até a fase adulta​ é de sete dias, por isso, há necessidade de manter a vigilância semanal nos​ locais​ de trabalho, escolas ​e também nas residências​.

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