As peças do tabuleiro político começaram a mexidas e as cartas começaram a ser jogadas nas mesas, há um ano das eleições municipais de Manaus de 2016. Principalmente, depois que o governador José Melo exonerou a secretária de Infraestrutura Waldivia Alencar, e nos próximos dias deve aumentar essa lista com as prováveis saídas do secretário de Educação, Rossieli Soares, e do diretor-geral do Detram-AM, Leonel Feitosa, todos remanescentes do governo Omar Aziz,
A pergunta que se faz no meio político é essa: Estaria Melo se distanciando do senador Omar Aziz, que o apoiou incondicionalmente nas eleições do ano passado, e do prefeito Arthur Neto, que fez o mesmo?
As opiniões no meio político se dividem e até fora dele.
Para os mais chegados, o governador José Melo diz que não é nada disso não, e que ele só quer governar a partir de agora, com pessoas de sua confiança e que o acordo para apoiar, eventualmente, o prefeito Arthur Neto continua valendo. Aliás, o apoio dele e de Omar.
Mas, o jogo pode literalmente “embaralhar” caso Omar lance sua candidatura, também, a prefeito do ano que vem. Aí ele exigiria que o governador o apoiasse e desfizesse o acordo para apoiar Arthur Neto. Omar até agora desconversa diz que não é candidato e que vai continuar o mandato para o Senado. Mas como diz o ditado em política até “bóia voa” e não será surpresa para ninguém se o senador se lançar a candidato a prefeito em 2016.
Para alguns críticos isso não é difícil de acontecer não, isto porque a atual gestão do prefeito Arthur Neto vem sendo muito criticada e não seria difícil dele ser derrotado nas urnas por um outro candidato de oposição.
Até agora o único nome certo para concorrer a prefeitura de Manaus é o de Marcelo Ramos que recentemente assinou ficha de filiação do PR, sem contar também o grupo liderado pelo Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que deve lançar mais de um candidato.
Analistas políticos já apostam que com Arthur a chance de derrota pode ser real, já com Omar a história é diferente e as chances de vitória são bem maiores.
É isso que vem embaralhando o jogo político baré e, também, a cabeça dos políticos locais como Melo, Omar e Arthur.