Extrativismo do ouro responde por 30% da economia de Novo Aripuanã

Foto: Divulgação

O extrativismo do ouro responde por até 30% da economia de Novo Aripuanã, de acordo com informações do prefeito do município, Jocione Souza. A afirmação foi divulgada durante a reunião que aconteceu ontem (1/12) com a bancada amazonense, em Brasília, sobre a extração de ouro no rio Madeira.


E Participaram da reunião presidente pelo senador Omar Aziz os prefeitos de Humaitá, Dedei Lobo; o prefeito de Borba, Simão Peixoto; e o vice-prefeito de Manicoré, Paulo Sérgio.

De acordo com o prefeito Jocione, houve um entendimento entre todos que participaram da reunião de que os garimpeiros instalados na região do Madeira são pais de família e atuam no garimpo há anos. “Em Novo Aripuanã o garimpo responde por até 30% da economia do município, gera dezenas de empregos que envolve até 200 famílias. São pais e mães que sustentam suas famílias do extrativismo”, detalhou.

O prefeito de Novo Aripuanã disse também que se chegou ao consenso de que é preciso suspender a operação da Polícia Federal na região e se deve entrar em entendimento com o governo federal. “Propusemos um diálogo com os ministérios do Meio Ambiente e da Justiça para regularizar e regulamentar de alguma forma a atividade dos garimpeiros no Madeira”, disse.

O desdobramento da reunião rendeu um requerimento na Câmara e Senado federal e serão realizadas audiências públicas nos quatro municípios envolvidos para que a população seja ouvida e a situação fique mais transparente para o governo. No dia 7 de janeiro, as audiências serão em Humaitá e Manicoré e, no dia 8 de janeiro, em Novo Aripuanã e Borba.

Apoio – Ontem, De Madri, na Espanha, onde participa do encontro da União Interparlamentar (UIP), O deputado federal Átila Lins (Progressistas-AM) manifestou apoio aos prefeitos e ao povo dos municípios do rio Madeira sobre o tema.

“Espero que a reunião dia prefeitos do Rio Madeira com a bancada parlamentar renda o suficiente para que seja compreendida a questão na região e se possa atender também as demandas de quem precisa do garimpo como fonte de tenda familiar, pintou Átila Lins.

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