´Feirão do Peixe´ inicia comercialização de 500 toneladas de pescado, em Manaus

Feirão do Peixe, em Manaus/Foto: Roberto Carlos

Iniciado hoje, terça-feira (22), pela Secretária de Estado de Produção Rural (Sepror), o projeto “Feirão do Pescado”, uma iniciativa que é levada a efeito na Semana Santa, com o objetivo comercializar até 500 toneladas de pescado com preços até 20% mais baratos, comparado aos valores praticados nos mercados e feiras convencionais da capital amazonense, e que funcionará até a sexta-feira (25).
Com o tema “Do produtor para o consumidor”, o Feirão é fruto de uma articulação da Sepror junto aos piscicultores locais com o intuito de atender à demanda do mercado quanto à oferta de peixes populares, tais como, o Tambaqui, Matrinxã, Pirarucu e ainda os quelônios. A venda de peixe será distribuída em três tendas instaladas em pontos estratégicos da cidade: no CSU do Parque Dez, Zona Centro Sul; no Centro Social da Família da Cidade Nova, Zona Norte, e no Feirão da Sepror (antiga Expoagro), no bairro Santa Etelvina, também Zona Norte de Manaus. Nos quatro dias as tendas funcionarão de 7h às 21h.


Segundo o secretário de Estado de Produção Rural, Sidney Leite, a Feira do Pescado já é tradição na Semana Santa, considerada pelos produtores e piscicultores um décimo terceiro antecipado.“É importante que a população saiba que terá acesso ao pescado diretamente das mãos do consumidor, que recebe o apoio do Governo do Amazonas. Nós temos aqui o Tambaqui e a Matrinxã, criados nas regiões próximas a Manaus. Há ainda o desejado Pirarucu, que é fruto do programa de desenvolvido com os piscicultores do Estado”, explicou o secretario de Estado de Produção Rural, Sidney Leite.

Preço – Segundo a Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura da Sepror (Sepa), nesta época do ano o consumo de peixe sobe de uma média de 180 toneladas (em semanas comuns) para 360 toneladas (na Semana Santa). Os valores praticados no feirão chegam a 20% mais baratos em relação ao preço normal: o Tambaqui varia de R$ 5 a R$11 o quilo; a Matrinxã varia entre R$10 e R$15; o Pirarucu de R$ 7 a R$ 24 o quilo; os quelônios acima de 1,5kg serão vendidos a R$28/kg.

O corte nos atravessadores é apontado pelos produtores como o principal incentivo para a redução nos preços. “A Sepror está nos dando todo um suporte logístico para que nós possamos vender direto para os nossos consumidores finais, o que nós possibilita oferecer um preço muito mais competitivo nesse período de demanda aumentada”, explica a piscicultora Elaine Fortes.

Consumidor – A Feira do Pescado já é tradição na Semana Santa, considerada pelos produtores e piscicultores um décimo terceiro antecipado. Isso, aliado ao objetivo da Sepror de aproximar o produtor do consumidor. Na feira também estará disponível para venda o complemento do pescado, o hortifrúti e venda de farinha amarela, ingredientes de pratos típicos na mesa do amazonense.

Apaixonado por peixes, o engenheiro Raimundo Gomes filho chegou cedo à feira, e sozinho comprou mais de trinta quilos de pescado. Para ele, o incentivo ao consumo, com a prática de preços acessíveis, é essencial para o aumento na produção. “A sociedade clama por um preço que permita o consumo diário do peixe, o que torna a conta fácil de fazer. Quanto maior o consumo, mais a produção será necessária”, afirma.

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