Fertilidade masculina pode aumentar com consumo de chá, mostra estudo

Foto: Reprodução

A infertilidade masculina é um problema que atinge entre 10% e 15% dos casais no mundo. A notícia boa é que beber chá pode ajudar a melhorar a fertilidade do homem, sabia?


Um estudo de pesquisadores da Universidade de Hubei, em Wuhan, na China, mostra que homens que consomem alguns chás pelo menos três vezes por semana, podem aumentar a fertilidade dos homens em até 5%.

Os dados foram publicados na revista científica Chemosphere. Segundo os pesquisadores, a concentração de espermatozoides encontrada no sêmen de indivíduos que tomavam chá, aumentou consideravelmente durante o período do estudo.

Ainda de acordo com a pesquisa, a inclusão de chás entre os hábitos alimentares, mesmo que ocorra em pequenas quantidades, pode melhorar a qualidade de esperma até de pessoas com hábitos considerados de risco para a fertilidade, como por exemplo, baixo Índice de Massa Corporal (IMC), alcoolismo e tabagismo.

Foto: Reprodução

Presença de antioxidantes

A explicação está na presença de polifenóis (antioxidantes) nos chás comumente consumidos na China – especialmente, o preto, verde e oolong – como uma das explicações para o resultado do estudo.

O estudo também garante que quanto mais antigo for o hábito de beber chá, melhores serão os efeitos. A fertilidade ainda é potencializada se o homem praticar atividades físicas e manter uma dieta equilibrada.

A pesquisa foi realizada entre abril de 2017 e julho de 2018, mas os resultados só foram divulgados agora em setembro.

O estudo avaliou hábitos de 1.385 homens durante 1 ano.

Causas da infertilidade masculina

A infertilidade masculina é uma condição do sistema reprodutivo que impede a concepção de um bebê. Ela está associada a diversas causas, podendo ser hormonais, congênitas, idiopáticas, genéticas e entre outras.

A Varicocele é a causa mais frequente de infertilidade masculina e é determinada por varizes testiculares que alteram a produção de espermatozoides.

Além deste problema, ainda existem as causas:

Idiopáticas: ausência de causa conhecida pela medicina, corresponde à metade dos pacientes avaliados com infertilidade.

Vasectomia: método contraceptivo cirúrgico masculino, cujo objetivo é causar esterilidade que passa a ser um problema quando o homem se arrepende ou muda de parceira.

Genéticas: mais raras, são determinadas por alterações nos cromossomos, como por exemplo:
Hormonais: a produção de espermatozoides depende de um controle hormonal dado pela hipófise (glândula no sistema nervoso central). Doenças congênitas (de nascimento) ou adquiridas podem danificar a hipófise e sua função.

Doenças congênitas: alterações no desenvolvimento normal dos testículos e trato genital como criptorquidia (testículo não descido) e hipospadia (mal posicionamento da uretra).

Gonadotóxicas: são substâncias, agentes ou ambientes que alteram a função dos testículos como: anabolizante (testosterona), radiação (radioterapia, RX em altas doses), químicos (quimioterapia, solventes orgânicos, pesticidas agrícolas) ou altas temperaturas (fundição industrial, fornos e sauna).

Infecciosas: todo processo infeccioso ou inflamatório dos testículos pode danificar a produção de espermatozoides, a mais conhecida é a infecção dos testículos pelo vírus da caxumba.

Fonte: Só Notícia Boa

Artigo anteriorA dois dias da votação, Roberto Cidade cumpre agenda de campanha no interior do AM
Próximo artigoPrefeitura instala Comitê Municipal de Políticas Públicas para Refugiados e Migrantes

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui