Fidelix e o discurso homofóbico – por Garcia Neto

Professor Garcia Neto
Professor Garcia Neto
Professor Garcia Neto

Dos sete candidatos que disputam a presidência da República, somente Levy Fidelix (PRTB) deixa sua imagem de homem público completamente arranhada, para sempre, ao fazer declarações homofóbicas durante o debate eleitoral exibido pela TV Record, na noite do dia 28 se setembro deste ano, ao ser questionado pela candidata Luciana Genro (PSOL) sobre o casamento igualitário.
Agora, Fidelix terá que responder na Justiça porque adotou discurso “claramente homofóbico”. Na representação movida por Luciana Genro e pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) o candidato terá de explicar porque “incitou a violência e a discriminação contra a população LGBT por meio de verdadeiro discurso de ódio e ofensa à coletividade”.
Isto posto, fica evidente que Fidelix mostrou-se como um ser parasita da sociedade, da democracia, ao utilizar-se desses institutos para comprometer o debate e conclamar a maioria a enfrentar uma minoria. Esse candidato, sozinho, mostrou-se o mais indigno dos homens de ser ouvido pelo mais retrógrado dos eleitores.
É inacreditável como um político – mesmo na condição de nanico – utiliza-se de um programa em rede nacional para desqualificar o debate e conclamar a maioria a enfrentar uma minoria. Não, não se pode dizer que isso é engraçado, que é liberdade de expressão e nem um direito constitucional. Isso é crime e deve ser condenado.
* Garcia Neto é sociólogo, professor e jornalista.


Artigo anteriorPM apreende dinheiro e santinho em Autaz
Próximo artigoFichas sujas em ação – por Garcia Neto

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui