Demorou, mas a ex-primeira-dama, Nejmi Aziz, caiu de cabeça na campanha da reeleição do governador José Melo (PROS) e do ex-governador, Omar Aziz (PSD), ao Senado nas eleições de outubro.
Ontem ela foi vista, ao lado de Melo e Omar, durante uma caminhada realizada pelas ruas do bairro São Francisco, na zona sul de Manaus.
Os analistas de plantão garantem que os ânimos estão serenos e os interesses conciliados.
Em Manaus, só com chá
Em Manaus, quem estiver sofrendo por conta de problemas de pedra nos rins, por exemplo, deve se valer de chás e remédios caseiros (GARRAFADA DA CABOCA), porque o equipamento que funciona no Adriano Jorge, de acordo com pessoal da área médica do hospital, está há vários meses fora de combate, em manutenção no Paraná, e só deverá voltar a funcionar dentro de dois ou três meses.
Até lá, haja chá de quebra-pedras.
Borboleta, luz e chama
No início das articulações para as eleições deste ano, muitos chegaram a pensar que, finalmente, a política amazonense iria viver a sua primavera, o seu período de mudança, com as árvores mais antigas deixando cair, no outono, as suas velhas folhas, para dar lugar à renovação, depois do inverno.
Os dias se arrastaram. Foram feitas ameaças e dados alguns passos. Mas, o renascimento anunciado não ocorreu e as esperadas borboletas do período não apareceram, porque não conseguiram libertar suas almas dos invólucros carnais.
Então, chamuscadas, acabaram presas nos seus casulos e, impedidas de alçar voo, não puderam sair para mostrar a sua exuberância, o colorido, o brilho das suas asas, bem como realizar a tão esperada metamorfose e ressurreição.
Mas, ainda resta a esperança. Afinal, nem todos acreditam que toda luz é ou vem do sol. Sabem que, muitas vezes, o brilho vem de uma simples chama.
Tá de camisa nova, é?
Há alguns anos, as equipes dos políticos que visitavam o interior tinham mais habilidade no trato com todos os eleitores, particularmente, os considerados encrenqueiros.
Contavam com os chamados “acalma bêbado”, “agrada menina” e “arruma a área”, entre outros, e no final os comícios transcorriam em clima de festa.
Mas, como nem toda hora é hora para graça, certo dia um candidato a governador estava fazendo um discurso animado, para uma plateia atenta, e de repente um bêbado dispara:
— Muito bem. Esse é o melhor governador do Amazonas!
— É o melhor. Esse é o nosso imperador!.
Atenta, a equipe do “agrada o chefe” não pensou duas vezes. Correu e colocou o bêbado na turma do gargarejo, colado ao palanque, para que ele pudesse destacar, em alto e bom som, as qualidades do orador.
Sem perceber o perigo, o candidato continuou a falar sobre ética, honestidade e transparência. E no meio do discurso afirmou:
— Neste bolso nunca entrou dinheiro público!
O bêbado parou. Esfregou os olhos, ficou sério e perguntou?
— O senhor está de camisa nova, é?
A gargalhada foi geral.
Por Warnoldo M Freitas – CONTATOS – [email protected] e, ou [email protected]
