Garotinho e Ciro: a população do Brasil comerá “o pão que o diabo amassou”

A presidente Dilma já avalia a possibilidade de renunciar, mas tem que levar o Temer com ela. Foi o que disse o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, depois de conversar com a presidente e seu vice Michel Temer.


De acordo com Garotinho, tudo isso poderia ter sido evitado se os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já tivessem decidido a cassação do Eduardo Cunha (PMDB), mas ficam enrolando por conveniência ou não. O certo é que ele está grudado no cargo e com a complacência do Supremo e esperando a oportunidade de engendrar o mesmo processo de impeachment a Michel Temer, em uma eventual subida do vice ao cargo de presidente.

Hoje o Brasil vive uma “ditadura judicial sem escrúpulos”. Para se ter uma ideia, o ministro Gilmar Mendes, amigo do Eduardo Cunha, hoje citado em todas as fontes como ladrão, ditou uma portaria proibindo o governo de pagar publicidade institucional… “passando dos limites… se é que ainda existe”.

Garotinho acha que se os golpistas assumem o governo, vão proibir as pessoas de falar, escrever, se manifestar nas redes sociais, nas ruas. Vão ser liminares, multas, prisão coercitivas, a torto e a direito.

E ainda tem “coxinhas” ou “metidos a coxinhas” achando que os artistas, intelectuais, políticos de esquerda e pessoas do povo estão sem razão. Que estão apoiando um governo corrupto e que o certo é o que está dando o golpe. Sinceramente!.. É muita falta de visão.

O já pré-candidato à presidente da República em 2018, Ciro Gomes, deixa bem claro em uma de suas inúmeras entrevistas, que se as pessoas pensam que a crise está ruim agora, vai estar “urrando” em 2017. Se acham que o governo Dilma/Temer está em crise econômica, vão comer o “pão que o diabo amassou”, no governo seguinte.

Avaliações conscientes de pessoas que já passaram por lá e entendem as engrenagens da máquina administrativa Federal. Dai a afirmativa de que a saída desse governo, pela via do impeachment, levará a população ao desemprego, à falência das micros empresas e aos movimentos de rua, uma vez que as esquerdas sabem como ser oposição.

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