Google vai demitir 12 mil funcionários

Foto: Recorte

A Alphabet, controladora do Google, anunciou que planeja eliminar 12 mil empregos, reduzindo seu quadro de funcionários em aproximadamente 6%. O corte pode ser o maior da história da empresa e coloca a companhia ao lado de outras gigantes de tecnologia que fizeram demissões em massa, como Meta, holding do Facebook, Microsoft e Amazon.


Os cortes foram anunciados nesta sexta-feira, 20, por email. Na mensagem, Sundar Pichai, presidente do Google, assumiu total responsabilidade pelas demissões e afirmou que a empresa está em um momento de “escolhas” e, por isso, precisa reestruturar as posições de trabalho. Pichai ainda cita os investimentos em inteligência artificial (IA) como uma oportunidade de guiar a companhia para tempos melhores.

“Realizamos uma revisão rigorosa em todas as áreas e funções de produtos para garantir que nosso pessoal e funções estejam alinhados com nossas maiores prioridades como empresa. As funções que estamos eliminando refletem o resultado dessa revisão. Eles atravessam a Alphabet, áreas de produtos, funções, níveis e regiões”.

Os cortes ocorrerão em todas as unidades e mercados da Alphabet, embora algumas áreas, como as de recrutamento e projetos fora de negócios estratégicos, devam ser mais afetadas, segundo a empresa.
Nos Estados Unidos, funcionários já começaram a ser notificados sobre quando deixarão a empresa. Para esses trabalhadores, Sundar garantiu um pacote de continuação de salário por 16 semanas, com um adicional de duas semanas para cada ano que o funcionário passou na empresa, além de plano de saúde por seis meses.

Para funcionários demitidos em escritórios fora dos EUA, a empresa informou que vai seguir a orientação da lei trabalhista de cada país e que, por esse motivo, as demissões vão demorar um pouco mais para serem comunicadas. Ainda não há informações sobre como o escritório no Brasil será afetado pelos cortes.

A decisão vem após um leva de demissões em outras grandes empresas de tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft, Amazon e Meta Platforms, que controla o Facebook.

Fonte: Estadão

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