O Dia Nacional da Abelha é comemorado nesta terça-feira (03/10). Com um alto valor nutricional para fortalecer o sistema imunológico e prevenir problemas no sistema respiratório, o mel ganha destaque nos municípios com potencial produtivo. Neste sentido, o Governo do Amazonas já investiu, em quatro anos, mais de R$ 750 mil em recursos para o desenvolvimento da atividade.
Os trabalhos foram coordenados pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), e suas unidades vinculadas; Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf); Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS); e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam).
De acordo com o titular da Sepror, Daniel Borges, é determinação do governador Wilson Lima, diversificar a matriz econômica do estado e interiorizar o desenvolvimento econômico, por meio de ações voltadas em impulsionar o setor primário.
“A produção de mel das abelhas nativas da nossa região tem um valor econômico expressivo para os produtores que atuam na atividade, desde o meliponicultor até as agroindústrias. Ações de investimentos como na Feira do Mel, assistência técnica, extensão rural e aquisição de materiais, que facilitam a produção com mais qualidade, são algumas das ações realizadas pelo Governo do Amazonas”, ressalta Daniel.
De acordo com o Idam, no Amazonas, predomina-se a criação de abelhas nativas sem ferrão. Uma atividade denominada como meliponicultura. Somente em 2022, foram produzidos 25.682 quilos de mel, por 707 criadores, com os principais municípios sendo Boa Vista do Ramos (10.720 quilos), Codajás (2.253 quilos) e Maués (1.620 quilos).
Selo de Inspeção Estadual
A Adaf regularizou quatro estabelecimentos com o Selo de Inspeção Estadual (SIE), sendo três empresas em Manaus e uma em Boa Vista do Ramos, que estão aptas a beneficiar produtos de abelhas, como o mel e a cera.
Situada em Manaus, a agroindústria Feira do Mel – Flor do Amazonas, que está no mercado de comercialização do mel há mais de 30 anos, é uma das empresas que adquiriram o SIE para comercializar os produtos no estado; e o Selo Arte, para comercializar em outros estados do Brasil.
