Greve afeta linhas do Metrô e da CPTM; rodízio é suspenso

Foto: Recorte

O rodízio de veículos está suspenso nesta terça-feira (28) na capital paulista devido à greve de trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp e de escolas estaduais.


A paralisação ocorre em protesto contra as propostas de privatização da gestão estadual. A greve começou à 0h e tem duração prevista de 24 horas.

Metrô

• Linha 1- Azul: funcionando de Tiradentes até Ana Rosa
• Linha 2- Verde: Ipiranga até Clínicas
• Linha 3-Vermelha: Bresser até Santa Cecília
• Linha 15- Prata: fechada

CPTM

• Linha 7- Rubi: funcionando de Luz a Caieiras com intervalo de 8 minutos
• Linha 10- Turquesa: fechada
• Linha 11-Coral: Luz até Guaianases com intervalo de 6 minutos
• Linha 12-Safira: funcionamento integral com intervalo de 8 minutos
• Linha 13-Jade: funcionamento integral com intervalo de 30 minutos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), decretaram ponto facultativo nesta terça em órgãos públicos da cidade.

As aulas das escolas municipais, estaduais e das creches estão mantidas. Os funcionários da Fundação Casa apoiam a paralisação, mas não vão parar as atividades.

A Câmara Municipal de São Paulo também decidiu suspender o expediente presencial nesta terça por conta da greve.

As categorias decidiram pela paralisação nesta segunda (27), como protesto contra os planos de privatização das companhias.

Mais de 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame começaria nesta terça, tiveram suas provas reagendadas. Os profissionais da educação estão excluídos do ponto facultativo, já que estarão envolvidos na preparação do Provão que ocorre na quarta (29).

Por determinação da Justiça do Trabalho, 85% dos trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô deverão operar nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h na CPTM; e das 6h às 9h e das 16h às 18h no Metrô).

Nos outros horários, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a operação de 65% nos serviços da CPTM e 60% no Metrô. Caso haja descumprimento, há multas diárias previstas de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o dos metroviários.

De acordo com os sindicalistas, foram propostas ao governo três alternativas à greve, todas negadas:

• Suspender a tramitação do projeto de privatização da Sabesp;
• Plebiscito para população votar sobre o tema;
• Catraca livre.

A Justiça também se manifestou contrariamente à liberação de catracas devido ao alto risco de tumultos e acidentes graves nas estações.

O secretário-chefe da Casa Civil estadual, Arthur Lima, afirmou à TV Globo que o governo tentou o diálogo, mas os sindicatos foram irredutíveis. Segundo ele, liberar as catracas traria insegurança por excesso de passageiros; suspender a tramitação do processo de privatização da Sabesp está fora de cogitação; o plebiscito foi feito na urna, na eleição de Tarcísio.

Ainda segundo o secretário, o governo vai acionar sindicatos que não cumprirem a frota mínima estipulada pela Justiça e vai punir individualmente os funcionários que não comparecerem ao trabalho, depois de processo administrativo.

A Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans organizaram um esquema especial para o funcionamento dos ônibus da capital. A operação regular, feita com 11.934 veículos, terá um total de 12.134 ônibus. Os coletivos também deverão circular durante todo o dia, sem redução no horário de pico, também como forma a atenuar o impacto aos passageiros do Metrô e da CPTM.

Fonte: G1

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