Instituto Guarany ofereceu ‘curso fantasma de enfermagem’ a mais de 350 alunos de Presidente Figueiredo

Alunos prejudicados prestaram queixa na delegacia de Polícia - foto: recorte

Aproximadamente 350 alunos foram prejudicados por uma unidade do Instituto Guarany instalada em Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus). Os cursos oferecidos pela instituição eram fantasmas, não legalizados e nem reconhecido por órgãos de ensino Estadual e Federal.


Para atrair mais alunos, o Instituto garantia que o curso de enfermagem era reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). No entanto, a fraude foi descoberta, sem antes os alunos passarem pelo vexame de ver seu dinheiro ir para mãos de golpistas e o sonho de uma qualificação ir de ‘água abaixo’.

O dito curso de enfermagem, voltado para 350 alunos, não era legal e, ainda assim, teve início em 2022 com uma data retroativa a 2020. No contrato feito com os alunos, havia valores contraditórios nas mensalidades.

Propaganda enganosa

Ou seja, a propaganda enganosa do Instituto Guarany anunciava R$ 180 para o turno matutino e R$ 230 para o noturno, mas cobrava R$ 250.

Além disso, o que causou estranheza, foi o fato de o período de estágio nunca começar. Por conta disso, os alunos acionaram o coordenador, Paulo Martins, que recebia as mensalidades através de Pix, feito em sua conta pessoal.

Os alunos descobriram que o curso não possuía legalidade junto ao SISTEC e que o MEC confirmou sua ilegalidade, impedindo qualquer possibilidade de aproveitamento de matérias ou realização de estágios.

Os responsáveis pelo curso levaram membros do Conselho Regional de Enfermagem a Presidente Figueiredo para dar mais credibilidade ao caso. Porém, a mesma situação aconteceu em Rio Preto da Eva.

A responsável pela instituição, Andreza Cristina Gomes, atribuiu os problemas administrativos como causa das irregularidades e prometeu que tudo seria resolvido até o dia 30, pedindo sigilo sobre os fatos.

Mesmo assim, um grupo de alunos que foram enganados pelos golpistas procurou o 37º DIP (Distrito Integrado de Polícia) com provas documentais para formalizar uma queixa por estelionato.

A ação visa responsabilizar os envolvidos por seus atos e buscar justiça para os estudantes que tiveram seus sonhos de formatura adiados.

Com informação do Portal do Urubuí

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1 COMENTÁRIO

  1. Essa Instituição vai pagar pelo que fez com a gente, pois eu sou uma das alunas que registrou o B.O. gostaria que isso fosse só um pesadelo, mas infelizmente isso é verdade.

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