
Prefeitos eleitos no interior do Amazonas começaram seus mandatos com muitas dificuldades. Em alguns municípios, o caos na administração pública deixado pelos antecessores é tanto que os novos gestores precisaram decretar situação de emergência até a regularização da situação financeira, na infraestrutura, entre outras.
No início deste mês, o prefeito eleito de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus) foi o primeiro a assinar o decreto de emergência. Fernando Vieira recebeu a prefeitura de Patrícia Lopes, que não economizou recursos em sua gestão e deixou a cidade em situação precária.
Em Amaturá (a 918 quilômetros de Manaus), a prefeita eleita Maria de Nazaré da Silva Rocha encontrou dificuldades nas áreas da saúde, educação, assistência social, infraestrutura básica, limpeza pública e infraestrutura administrativa básica. A gestora recebeu a gestão de José Eufrásio.
A ausência de contratos para serviços essenciais fez o prefeito eleito de Boca do Acre (a 1.828 quilômetros de Manaus) também decretar situação de emergência no município. O prefeito anterior era Zeca Cruz.
O ex-prefeito Raylan Barroso deixou Eirunepé (a 1.245 quilômetros de Manaus) coberta por mato. Até o cemitério da cidade estava um verdadeiro matagal, o que fez a prefeita eleita, Professora Áurea, assinar a situação de emergência.