Dario Messer foi alvo de um capítulo inteiro na CPI do Banestado, em 2004. Dezenas de depoimentos descreveram seus crimes mas procuradores de Curitiba se recusaram a investigá-lo.
Entre os procuradores envolvidos, estavam Dallagnol, Orlando Martello Junior e Januário Paludo (acusado de receber propina de Messer).
A juíza que copia e cola processos de outros procuradores, Gabriela Hardt, que hoje julga processos da Lava Jato no Paraná e já condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), absolveu Messer em agosto de 2016.
Sobre os depoimentos e o relatório da CPMI do Banestado só foram usados contra Messer numa ação penal depois que o MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro) o denunciou em 2009 por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão.
Seu advogado percebeu que duas contas investigadas no Rio eram as mesmas já investigadas no Paraná. Foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e conseguiu em 2013 que parte do processo de Messer fosse transferido dos tribunais fluminenses aos paranaenses.
O procurador da República Alexandre Melz Nardes assumiu o caso. Ele reavaliou as citações de Messer no caso Banestado. Concluiu que Messer deveria ser absolvido.
Baseada nessa recomendação, a juíza copia e cola Gabriela Hardt, absolveu Messer em agosto de 2016.
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