Juízo Final (Por Max Diniz Cruzeiro)

Max Diniz Cruzeiro, Neurocientista Clínico (DF)
Max Diniz Cruzeiro, Neurocientista Clínico (DF)
Max Diniz Cruzeiro, Neurocientista Clínico (DF)

O cérebro humano funciona com uma cadeia de linhas lógicas argumentativas que carregam valores em seu interior. Entenda como valor uma quantidade de energia que é deslocada propositalmente para uma região do cérebro em proporções diferenciadas conforme os conceitos que são ativados quando o circuito mental é acionado.
A mente humana quando abastece o intelecto com proposições, muitas sequências de informações com seus devidos pesos mostram uma variação enorme de procedimentos que podemos realizar em um dado momento.


Então é necessário tomar uma decisão sobre qual atividade é mais necessária ou importante para ser desenvolvida naquele momento.

Para se fazer o Juízo Final que que a decisão se estabeleça dentro do cérebro humano antes de tudo é fundamental que os pesos dos argumentos possam ser avaliados.

Este fundamento de juízo cria uma rotina lógica interna e quase sempre imperceptível que faz circular grandes correntes de energia em torno de todos os argumentos ativos na forma do consciente, para que a sentença, como um julgamento litigioso chegue à conclusão do que é mais sensato seguir dentro das inúmeras opções do sistema argumentativo.

A finalidade do juízo é pacificar a mente humana. Biblicamente muito se fala no dia do Juízo final, que assim é denominado por uma questão de sucessivas transcrições do idioma e mudanças seculares do aprendizado. Se você substituir a palavra dia por instante do juízo final, você terá uma mudança de sentido no qual o instante tão esperado é um convite do Apóstolo João no caso da Bíblia cristã para que aqueles que desejassem seguir um caminho reto e justo conforme os ensinamentos da época teria seu juízo recompensado pelo reavivamento do princípio cristão em que valorava a mente sã, dentro de uma linha de argumentos pacificados com sua consciência e espiritualidade.

Então o juízo final não é coisa que se espera e aguarda que um dia venha acontecer. É algo que inconscientemente ocorre a todo instante quando você necessita tomar uma decisão esta decisão é capaz de refletir em sua consciência de forma a cobrar-lhe uma atitude de acordo com seus objetivos.

Para exemplificar os ensinamentos cristãos quanto à mensagem, João demonstra em seu livro o que sequências de pensamentos insensatos seriam capazes de refletir sobre sua própria essência em que o ato racional de refletir ações que são geradoras de conflitos desencadeariam dentro de si uma retórica de abismo que levariam a ruína de sua mente.

Os inúmeros exemplos que o Apóstolo condiciona sua mente a extravasar a razão levam-no a raciocinar a consequências dos atos de pecado em que sua mente vaga para afirmar um planejamento de condicionamentos proféticos (Veja o texto Conhecimento Profético), a fazer emergir sua mente em um caos profundo incluindo todas as suas representações de visualização do mundo.

Ele utiliza os anti-valores para demonstrar através de táticas de convencimento, em que uma linha argumentativa forte é capaz de causar comoção, temor e estados de inquietação para fazer com que o juízo de quem lê a história condicione sua decisão em seguir um caminho sensato e justo para que a realidade no livro Apocalíptico seja distanciada de sua jornada terrestre.

O homem de dois mil anos atrás era muito mais racional e inteligente que o homem da era moderna. Tinha um sistema de planejamento muito próspero e uma compreensão abundante no sentido de gerenciamento da informação que era transmitida para o público.

Seu sistema de crenças era reduzido, a compreensão de como melhorar a mente humana era algo verdadeiramente acessível com técnicas simples de aprendizado.

Sucessivas representações da observação de transcrições sem apelo ao conteúdo antropológico levaram a canibalização do aprendizado cristão à medida que ele se difundia por todo o planeta.

A informação verdadeira de todos os conhecimentos religiosos ficou restrita entre poucos grupos de privilegiados, que somente entregavam o verdadeiro conhecimento para quem tivesse em sua psique o comprometimento real de priorizar em primeiro lugar o valor da pessoa humana, em segundo lugar a sua consciência e em terceiro lugar a busca pelo alcance de recursos como forma da conquista da unidade consciencional tão esperada.

Tamanho o delírio que se instalou em sucessivas épocas em que o pretexto de se buscar o respeito pelo ser humano era na realidade uma necessidade do homem comum de se apresentar como bom, justo e sensato para ganhar vantagens materiais no relacionamento com outros indivíduos em que após as conquistas de consumo os valores humanos eram colocados à parte para fazer valer a verdadeira conduta da sua necessidade de opressão contida em sua personalidade.

Então sucessivos movimentos religiosos optaram por aprisionar a essência humana em uma revolução de temores que tais condutas simbolizavam um verdadeiro atrasado para a humanidade em relação ao pensamento humanístico. O objetivo era trazer as pessoas para a realidade que o fortalecimento de sua personalidade em que o eixo central de seus juízos finais representava uma atitude descomprometida com o avanço da humanidade como uma civilização a ser respeitada.

Quem verdadeiramente compreendeu o objetivo deste tipo de juízo foi capaz de pacificar sua mente e se salvar indiferente de sua época, das atitudes e ações que levaram muitos a uma morte precoce e fortuita. Foi capaz de gerar a verdadeira liberdade que muitos esperavam, sendo que ela é algo que é conquistada instante a instante, momento a momento, dia após dia, em um juízo final constante rumo a reflexos de sabedoria.(Max Diniz Cruzeiro – Neurocientista Clínico, Psicopedagogo Clínico e Empresarial)

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