
Está previsto para esta quinta-feira (17) o julgamento do deputado federal Silas Câmara. A motivação é crime de peculato.
O parlamentar é acusado de realizar “rachadinhas” em seu gabinete entre 2000 e 2001. Silas e demais membros de seu gabinete teriam utilizado em benefício próprio os recursos que deveriam ser repassados para os servidores. As denúncias envolvendo o parlamentar tem como uma de suas principais testemunhas um ex-funcionário do gabinete, Raimundo da Silva Gomes.
Segundo ele, que era o operador financeiro do esquema, o deputado Silas Câmara contratava assessores fantasmas e retia parte ou integralmente dos salários desses servidores. A denúncia aponta que o parlamentar teria lucrado pelo menos R$ 145 mil com a prática.
O julgamento acontecerá no Supremo Tribunal Federal (STF).
Caso Silas Câmara
O caso foi judicializado em 2010, por meio da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em 2020, 11 anos após a denúncia inicial, o processo começou a ser julgado na corte. Votaram para a condenação do deputado os ministros Luis Roberto Barroso e Edson Fachin. Porém, após o ministro Nunes Marques pedir que a votação ocorresse presencialmente, o julgamento foi adiado.
As denúncias envolvendo o parlamentar são datadas de 2000 a 2011 e tem como uma de suas principais testemunhas um ex-funcionário do gabinete, Raimundo da Silva Gomes.
Segundo ele, que era o operador financeiro do esquema, o deputado Silas Câmara contratava assessores fantasmas e retia parte ou integralmente o salário desses servidores. A denúncia aponta que o parlamentar teria lucrado pelo menos R$ 145 mil com a prática.
A reportagem tentou contato com o deputado federal, mas ainda não obteve retorno. Em outras ocasiões, ele já se defendeu das acusações alegando que costumava fazer empréstimos aos assessores, o que explicaria os constantes depósitos que recebeu ao longo dos anos – (AC).