O Ministério Público de Milão, na Itália, enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição do jogador Robinho, bem como emitiu ordem de prisão internacional em decorrência de uma condenação pelo crime de “estupro em grupo” de uma jovem em uma cidade da Itália.
O atleta foi acusado e denunciado perante a justiça italiana por ter estuprado, no ano de 2013, uma jovem juntamente com o amigo, Ricardo Falco. Na ocasião, o tribunal de Cassação, última instância da justiça da Itália, confirmou a condenação dos dois que receberam uma pena de nove anos de reclusão e o pagamento de indenização no valor de 60 mil euros (cerca de R$372 mil). A decisão foi proferida no dia 19 de janeiro deste ano.
Embora a Constituição Federal do Brasil não permita a extradição de brasileiros natos, ainda assim o Ministério Público italiano pediu para que o jogador fosse extraditado e argumentou que para eles o que importa é que o jogador cumpra a pena, ainda que em território brasileiro.
No entanto, ainda que o jogador não cumpra a reprimenda imposta pela justiça italiana e nem seja extraditado, poderá ser preso se deixar o Brasil, tendo em vista a ordem de prisão internacional emitida contra Robinho pela justiça da Itália. Robinho poderá ser preso se viajar para qualquer país que possua acordo de extradição com a Itália.
