Marina Silva, a história tem o tempo certo de acontecer na política (Por George Dantas)

Articulista George Dantas/AM
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O eleitor brasileiro se manifestou livremente no último domingo (05) e nele expressou sua vontade e o Brasil vai para um segundo turno, pela quinta vez entre o PT e o PSDB.

Nosso projeto politico da Rede Sustentabilidade em aliança com o PSB numa chapa encabeçada por Marina Silva e Beto Albuquerque ficou no caminho, com 21,32 % dos votos válidos (22.176.613), um feito e tanto quando comparado com o que enfrentamos.


Nossa luta contra duas máquinas poderosíssimas, que se aliaram aos partidos dos mais diversos matizes renderam mais de 12 minutos de tempo de TV para o PT e mais de 4 minutos para o PSDB, tornando uma luta desigual enquanto nossa aliança dispunha apenas de 2 minutos.

Desde agosto/13 quando a candidatura de Marina Silva foi oficializada como cabeça de chapa, em substituição a Eduardo Campos, morto num acidente aéreo, as intenções de votos vinham numa crescente, chegando mesmo a se tornar real uma vitória num provável segundo turno.

Porém o PT com sua tática guerrilheira e o PSDB repercutindo mentiras e boatos, iniciou-se uma campanha contra Marina Silva carregada numa “inédita e despropositada agressividade” de  desconstrução de identidade, biografia e figura politica, utilizando-se mentiras, boatos e algumas contradições em nosso plano de governo, plano construído com mais de seis mil colaborações de todas as regiões do Brasil, plano esse, que foi lido por mais de 300 mil pessoas que acessaram o site da campanha, diferente do PT que apenas nos dois últimos dias de TV passou a veicular o mote “Novo Governo, Novas Ideias”, diferente do que dizia antes, que iria fazer tudo do mesmo jeito, caso ganhasse a eleição. Quanto ao PSDB, apenas na última semana apresentou um plano reduzido de governo, onde quase ninguém pode mensurar a eficiência operacional das propostas.

Em pouco mais de quatro semanas de ataques ferozes e repetidos das mentiras e boatos disseminados pelo PT e repercutidos pelo PSDB, e sem tempo de televisão para responder aos ataques, vimos às intenções de votos desidratarem rapidamente e quase sem chances de reverter o quadro pelo exíguo tempo de combater o que era veiculado pelas inserções de TV.

O eleitor brasileiro, disse não a nossa plataforma de governo, não ao fim da reeleição, não ao passe livre estudantil, não a autonomia do Banco Central e tantas outras propostas que constam do nosso Plano de Governo.

Numa análise realista, fomos inclusive além do que as condições politicas nos permitiram tão desigual fora essa batalha politica. Perdemos para duas máquinas políticas poderosíssimas que dinamitam biografias e rompem todas as barreiras éticas do combate político.

Mesmo perdendo a gente ganhou, ganhamos a chance de voltar a trabalhar a construção do nosso partido, a Rede Sustentabilidade, difundir Brasil afora nossa forma de ver a politica de um novo jeito, de estimular uma nova forma de caminhar politico, apoiado em ideais programáticos, em trazer o cidadão e seu ativismo autoral para o centro da discussão de como construir um Brasil mais justo, mais fraterno e mais sustentável.

Não vamos desistir do Brasil, seguiremos firme com nosso proposito de nos apresentarmos como real alternativa de poder,  privilegiando a Nova Politica nas relações, democratizando a democracia para que o cidadão tenha total acesso aos serviços públicos, mantendo as conquistas econômicas, aprimorando as conquistas sociais e levando o Brasil a um novo modelo de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Essa é a nossa luta a partir de agora.(George Dantas)

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