Sob o título “???? ???? ?????? ????? ?? ????????? ?? ??????? ??á?????? ???? ?????? ????çã? – ???????????? ????????? ??????? ????????????? ? ?????? ações, ??? ??????????? ????? ??? ????ç? ?? ???????çõ??, ??????? ?????????”, a Folha de São Paulo rompe a madrugada de Domingo (22) com o plantão dos jornalistas Ricardo Balthazar e Paula Bianchi, que assinam a reportagem, revelando um capítulo surpreendente da Vaza Jato de Glenn Greenwald:
Em breve resumo, Intercept/Folha trazem à tona os bastidores da negociação em torno da delação premiada da Odebrecht: “Procuradores da Operação Lava Jato pouparam a Odebrecht e seus principais executivos de medidas drásticas cogitadas durante as negociações do acordo bilionário que assegurou a cooperação da empresa com as investigações a partir de 2016″, aponta a reportagem.
Os investigadores também discutiram a possibilidade de impedir a Odebrecht de pagar os advogados dos delatores e se responsabilizar pelas multas impostas aos executivos, para evitar que preservassem o patrimônio acumulado quando estavam envolvidos com a corrupção na empresa”, apontam ainda os jornalistas.
Segundo eles, os procuradores deixaram de lado essas medidas com o avanço das negociações, para não inviabilizar o acordo com a Odebrecht, que era um dos maiores grupos empresariais do país e entrou em crise quando foi atingido pela Lava Jato.
Em junho de 2016, Deltan e outros dois procuradores sugeriram aos colegas que a empresa fosse impedida de assumir as multas. “Executivos devem arcar, na minha opinião”, disse no Telegram.
Ele propôs que a empresa fosse punida com a rescisão do acordo se pagasse as penalidades dos executivos. No entanto, prevaleceu a segunda opção: a empresa pagou as multas de seus delatores premiados.
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