Motoqueiro mata garota de programa no Centro de Manaus

Edjane Barbosa morta por motoqueiro/Foto: Divulgação

A ex-presidiária Edijane Barbosa da Silva, a “Piriquituda”, de 26 anos, morreu com três tiros na tarde de hoje, sexta-feira (13), por volta das 14h30, na Rua da Instalação, área da Matriz, no Centro de Manaus. Segundo a polícia, um homem não identificado, conduzindo uma motocicleta, cor e placa desconhecida, efetuou os disparos de arma de fogo contra a vítima.
A amiga da vítima, Elenildes Melo, disse, que estavam juntas dançando, quando ‘Piriquituda’ resolveu ir até a Rua Visconde de Mauá, quando foi baleada por um homem, que fugiu em rumo ignorado.


“Quando eu vi, ela já estava ferida nas costas e no pescoço, e correndo com intuito de fugir do assassino”, relatou à amiga.

Um homem, que trabalha como carregador no local, que não quis revelar a identidade, informou que ‘Piriquituda’, era envolvida com o tráfico de drogas, e devia uma quantia a mulher conhecida como ‘Esqueletinha’, a qual já estava fazendo cobranças. Assim que caiu na calçada, um homem apareceu e pegou uma quantia em dinheiro dentro da blusa de Edijane, e em seguida, fugiu.

O mototaxista Carlos Leonardo Oliveira, de 34 anos, irmão da vítima, afirmou que Edjane, era “garota de programa”, e, há um ano esteve cumprindo pena, no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF). Ela estava no regime semiaberto, e há dois meses tinha voltado para o Centro.

“Eu não sei o que motivou o crime, ou se, ela estava devendo algo por conta do tráfico de drogas”, disse o irmão.

Uma multidão acompanhou os trabalhos de perícia em um dos terminais da Matriz. Uma quantia de R$ 20, uma faca e drogas foram encontrados com a vítima. A mulher foi atingida com três tiros, sendo dois nas costas e um no pescoço. Antes de morrer, Edijane ainda chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O corpo da mulher foi removido pelo Instituo Médico Legal (IML). A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investigará o homicídio. Câmeras do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) deve ajudar a polícia na identificação do autor.

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