Motoristas param linhas de ônibus no Centro de Manaus

Protesto de ônibus no Centro de Manaus -Foto: Rede Amazônica

Motoristas e cobradores do transporte público de Manaus pararam linhas de ônibus no Centro de Manaus na manhã desta sexta-feira (1º). O protesto na manhã desta sexta ocorre no Terminal de Integração do Centro de Manaus, o T1, e na Leonardo Malcher.


É o quarto dia de greve da categoria em Manaus para cobrar reajuste. Na quinta-feira (31), 100% da frota ficou retida nas garagens. Após ordem judicial, parte da frota foi liberada para circulação nesta manhã.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, disse à Rede Amazônica que a decisão de parar os ônibus no T1 e na Leonardo Malcher é dos próprios motoristas. Oliveira afirmou que os rodoviários baixaram a pedida de reajuste para 3%. Eles estavam pedindo 3,5%, mas que mesmo assim não houve acordo.

O assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, informou que só vai voltar a negociar com os rodoviários quando a greve for encerrada. Borges confirmou que os empresários chegaram a oferecer 1,5% de reajuste e que as empresas não têm condições de dar 3 ou 3,5% como querem os rodoviários. “Se eles pararem a greve e sentarem para negociar, ai começa tudo do zero”, afirmou.

Sobre a paralisação no Centro, ele disse que já existe uma decisão da Justiça para usar a força policial.

Protesto de ônibus no Centro de Manaus -Foto: Rede Amazônica

Greve

Os motoristas e cobradores deflagraram greve na terça-feira (29) e somente 30% da frota saiu das garagens. O segundo dia de paralisação o volume de ônibus circulando foi 70%. Na terça-feira mais de 350 mil pessoas foram prejudicadas, ontem mais de 255 mil usuários também foram afetados, de acordo com os operadores do sistema.

Os passageiros reclamam das dificuldades com transporte na capital. Atualmente, as nove concessionárias que operam o transporte coletivo de Manaus transportam, em média, 750 mil passageiros em 229 linhas.

A categoria pede reajuste salarial referente à data-base de 2017 e também de 2018. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que representa as empresas do sistema de transporte coletivo de Manaus, disse que o reajuste máximo possível é de 4%. Os rodoviários reivindicam o repasse do FGTS e INSS.

Fonte: G1

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