MPF envia carta com orientações sobre covid-19

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) expediu uma carta aberta destinada a indígenas, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas, agricultores familiares e lideranças comunitárias, principalmente do interior do Amazonas. O documento destaca medidas para prevenção da covid-19, como a importância de se manterem nas aldeias e comunidades, evitando a ida às cidades.


O objetivo é comunicar, de forma clara e compreensível para as populações indígenas e comunidades tradicionais, a importância de seguir as orientações das autoridades em saúde durante a pandemia do novo coronavírus. É utilizada linguagem simples, como, por exemplo, quando se exemplifica a distância que deve ser preservada entre as pessoas, se for necessário ir à cidade, diz-se para manter “um pirarucu de distância” – pirarucu é um peixe comum na região, que pode atingir dois metros e meio de distância.

Caso alguém da comunidade apresente sintomas como tosse, febre e gripe, o MPF orienta, na carta, que é importante ficar recolhido por, pelo menos, 14 dias, pois se essa pessoa estiver com a covid-19, pode contaminar outros parentes. Também é importante buscar ajuda de um profissional de saúde, se necessário, podendo ser um agente de saúde da comunidade, equipe do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) ou, se estiver na cidade, um posto de saúde ou hospital.

Outro aspecto destacado é que os valores do auxílio emergencial concedido pelo governo federal estarão disponíveis nas contas bancárias pelo menos até 2 de julho e que nenhum benefício do programa Bolsa Família deverá ser suspenso enquanto durar a pandemia.

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