MT: médicos da Capital entram em greve nesta sexta-feira (10)

Hoje falta mais de 50% de médicos na escala da UPA e das policlínicas.
Hoje falta mais de 50% de médicos na escala da UPA e das policlínicas.
Hoje falta mais de 50% de médicos na escala da UPA e das policlínicas.

Mais uma vez o atendimento médico em toda rede pública da Capital será suspenso nesta sexta-feira (10), a partir do meio-dia, em função descumprimento de acordos firmados pela Prefeitura Municipal e a categoria. Conforme a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), as unidades de saúde básica funcionarão com apenas 30% da capacidade. Somente os setores de urgência e emergência atenderão com 100%.
Segundo a presidente do Sindimed-MT, o acordo firmado com a Prefeitura em fevereiro não foi cumprido. Na ocasião, o Executivo se comprometeu, entre outras demandas, em chamar os 170 profissionais necessários para a área até o fim de 2015. A rede municipal conta com 693 profissionais distribuídos entre o Pronto-Socorro (253), Atenção Básica (164) e Atenção Secundária (276).
“O prazo deles acabou no dia 6 de abril e até agora nada foi feito, as coisas só pioraram. Ontem, por exemplo, no feriado de aniversário de Cuiabá, havia apenas um médico atendendo na UPA Morada do Ouro, sendo que tinha quer ter 5 médicos. Hoje só temos 2 pediatras, um na UPA mesmo e outro na policlínica do Pedra 90 para atender a cidade toda. Sem falar na falta de policiamento nas unidades de urgência e emergência, que hoje só acontece na policlínica do Coxipó”, disse Eliana.
De acordo com o Sindimed, a Prefeitura além de se responsabilizar em chamar mais profissionais, também se comprometeu com a realização dos chamados mutirões da saúde de urgência e emergência, a realização de mutirões para atendimentos e consultas e a criação de uma comissão especial para tratar sobre o reajuste salarial da categoria. Profissionais pedem a equiparação do salário-base nacional, de R$ 10,9 mil.
“Hoje falta mais de 50% de médicos na escala da UPA e das policlínicas. Estamos sem médicos nas unidades de saúde e não é porque faltam profissionais para serem contratados e sim porque a Prefeitura diz que não está contratando, pois vão esperar o concurso . Nós falamos com dois Procuradores do Ministério Público e eles nos afirmaram que não há nenhum impedimento para a contratação de médicos em substituição, não pode é criar cargos novos”, ressaltou.


 
(Gazeta Digital)

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