O prefeito Arthur volta atrás e não autoriza a “feirinha” da Eduardo Ribeiro

Os feirantes da Eduardo Ribeiro foram levados para outras ruas, com a promessa de que retornariam quando terminassem as obras.

A expectativa dos feirantes e artesãos de voltarem a trabalhar todos os domingo na Avenida Eduardo Ribeiro (Centro), terminou com um “sonoro não” do prefeito Arthur Neto (PSDB), dado ao vereador Mário Frota (PHS).


O vereador havia anunciado na semana passada, que o prefeito tinha autorizado os feirantes e artesãos voltarem a trabalhar na Avenida, mas nessa sexta feira (09), ele voltou atrás, alegando que o problema era de outra ordem. Dessa vez, o prefeito culpou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que, segundo ele, estaria dificultado o retorno dos feirantes.

Mas o presidente da Associação dos Feirantes da Eduardo Ribeiro, Wigson Azevedo da Silva, afirma que não tem informação dessa determinação do Iphan e que estava acreditando no vereador Mário Frota, quando ele disse que o prefeito havia autorizado a categoria voltar aos seus antigos postos de trabalho. Hoje, ele contabiliza 360 famílias de artesão daqui de Manaus e de municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), que estão tendo prejuízos com a saída da Eduardo Ribeiro.

Os ganhos, segundo Wigson, diminuíram bastante e alguns feirantes não estão conseguindo renda suficiente para o sustento da família. Os feirantes foram retirados da Eduardo Ribeiro para que fossem feitos a obras de restauro daquela via, sob a promessa de Arthur Neto de, assim que obras terminassem, eles retornariam.

As barracas foram alocadas provisoriamente em três ruas do Centro Histórico de Manaus: 24 de Maio, Saldanha Marinho e Henrique Martins. Ocorre que o movimento das ruas nem de longe se compara com a da Avenida Eduardo Ribeiro e, todos estão amargando prejuízos incalculáveis.

Os feirantes da Eduardo Ribeiro foram levados para outras ruas, com a promessa de que retornariam quando terminassem as obras.
Os feirantes da Eduardo Ribeiro foram levados para outras ruas, com a promessa de que retornariam quando terminassem as obras.

Lamentavelmente, a obra foi entregue. Ela está se deteriorando, com o piso se soltando e parte das pedras afundando no solo. Mesmo assim, a obra foi teoricamente concluída e entregue agora no final do mês de agosto e, quando os feirantes pensavam que voltariam para a Eduardo Ribeiro, foram surpreendidos com a decisão negativa do prefeito.

Praticamente todos os feirantes estão dispostos a encontrar uma solução para eles, evidente. Estão dispostos a buscar ajuda da Defensoria Pública do Estado (DPE) ou, simplesmente voltarem à Eduardo Ribeiro por contra própria e, correndo o risco de serem espancados novamente.

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1 COMENTÁRIO

  1. Foi uma decepção muito grande e um pouco se lixando para o turismo e a vida de quem transforma o logradouro em atração turística. Gosto muito do Arthur e tenho certeza que ele vai resolver este impasse. Os turistas já têm como programa este passeio.

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