O racismo que não respeitou nem o velório de Marília Mendonça

Foto: Reprodução

Sem saber quem era o homem negro que aparecia ao lado de dona Ruth Dias, mãe de Marília Mendonça, no velório da filha neste sábado (6), em Goiânia, a internet em peso não pestanejou em classificá-lo “o segurança que a acompanhava”. O rapaz em questão é o jogador de futebol Deyvid Fabricio, marido de Ruth, com quem ela se casou em novembro de 2018, na cidade de Aparecida de Goiânia. Marília tinha uma ótima relação com o padrasto e cantou na festa de casamento de Deyvid com a mãe.


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Para o professor de História e pesquisador das relações raciais no país Jonathan Raymundo, trata-se de mais um exemplo claro do racismo enraizado que é a cara do Brasil. “Para o imaginário social, o único lugar possível de um homem negro numa situação dessas (perto do caixão e dos familiares de uma das maiores artistas do Brasil) é de um prestador de serviço”, afirma. “A conclusão que tiram é: ele só pode está trabalhando. E se for alto e forte só pode ser segurança.”

Fonte: Veja

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