Os 10% de aumento da tarifa não garantem o reajuste dos Rodoviários

A luta por vacina pode levar Rodoviários à paralisação dos transportes em Manaus - foto: Correio

Após o reajuste de 10% da tarifa de ônibus dos atuais R$ 3 para R$ 3,30, anunciado pela Prefeitura de Manaus, na manhã desta quinta-feira (26), o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTRM) reuniu a categoria, nesta tarde, aprovando uma nova proposta, durante a assembleia geral realizada na sede da instituição trabalhista.


Os rodoviários exigem o pagamento de 10% de dissídio coletivo retroativo aos últimos oito meses, ou o dissídio mais a inclusão de um dependente no plano de saúde dos trabalhadores. Ou seja, ou eles terão os pagamentos ajustados retroativo a março de 2016, ou continuarão com o movimento paredista e a greve na próxima segunda feira (30).

Os rodoviários de Manaus não aceitam as condições dos empresários.

Vice-prefeito

Na manhã desta quinta (26), o prefeito em exercício Marcos Rotta (PMDB), anunciou na sede da Casa Militar, bairro Compensa, Zona Oeste da capital, o aumento da tarifa em 10%, mesmo valor exigido para o reajuste salarial dos rodoviários. O valor da passagem que era de R$ 3 passa a valer R$ 3,30. Rotta justificou que o aumento foi abaixo do reivindicado pelos empresários.

Conforme o sindicato, a proposta não cobre o retroativo dos meses atrasados. Mais de 500 pessoas participaram da segunda rodada de assembleia, na sede do STTRM, e por unanimidade a categoria rejeitou a proposta do Sinetram e da prefeitura, que pretende pagar o reajuste, mas sem o retroativo. Estão abertas novas rodadas de negociações.

O presidente dos rodoviários de Manaus, Givancir de Oliveira em assembléia da categoria.

O presidente do STTRM, Givancir de Oliveira, informou que vai voltar a solicitar uma reunião com a presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para falar sobre as reivindicações dos trabalhadores e as decisão tomada pela categoria, relativo à paralisação.

Ele ainda mencionou que vai esperar a volta do prefeito Arthur Neto (PSDB), que ainda está de férias. Ele vai cobrar “o acordo” feito com o prefeito tucano, que garantiu negociar, com os empresários, o reajuste dos trabalhadores. “Caso não consiga, a greve é inevitável”, garantiu.

Artigo anteriorParlamentares do interior buscam apoio técnico da Assembleia/AM para atualização de Leis
Próximo artigoO aumento da tarifa e a “Mudança de Rotta” – por Marcelo Serafim

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui