‘Os coletes se rasgavam’, diz sobrevivente de naufrágio no Pará

Foto: Governo do Pará/Reprodução

Dor e angústia marcam as famílias de mortos e desaparecidos na tragédia que vitimou ao menos 18 pessoas no naufrágio do barco clandestino que afundou na quinta-feira (8), próximo à ilha de Cotijuba, em Belém.


De acordo com a Secretaria de Segurança do Pará (Segup), ao menos 83 pessoas estavam na lancha, 65 foram encontradas com vida. Não há dados oficiais sobre a quantidade de pessoas desaparecidas.

O pescador Antônio Gomes traz as marcas que ficaram no corpo após a tragédia. Ele é um dos sobreviventes e conta que está em choque.

“As pessoas não se salvaram porque os coletes estavam se rasgando”, denuncia. “Eu nasci de novo. Eu vi a morte”.

Os bombeiros e Marinha encerraram as buscas às 18h desta sexta. A previsão é retomar o trabalho de resgate neste sábado (10), em que mergulhadores vão verificar se há vítimas dentro do barco.

Além da Marinha, a Polícia Civil investiga o caso. O responsável pela embarcação estaria na embarcação e sobreviveu, segundo testemunhas, mas a polícia ainda não o localizou. Um vídeo divulgado em redes sociais mostra quando a água começou a entrar no barco.

Ampost

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